No dia 7 de setembro se comemora a Independência do Brasil. Por isso, o feriado abarca todo o território nacional desde 1949, quando a data foi estabelecida para a celebração. Bancos e um grande número de empresas não devem funcionar neste dia.
Ainda assim, se trabalhadores contratados sob as normas da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) forem convocados para trabalhar no feriado, a lei prevê que recebam hora extra remunerada em dobro. Apenas categorias profissionais que tenham cláusulas coletivas – em que a remuneração prevista para domingos e feriados difere dos termos da lei – e profissionais autônomos não se aplicam a regra.
Em 2023, o dia 7 de setembro cairá numa quinta-feira, e deve estender a folga para a sexta-feira, dia 8 – esse, sim, um ponto facultativo. Portanto, caberá ao empregador aderir ou não a folga no dia 8. A Prefeitura de São Paulo, por exemplo, suspenderá os expedientes no ponto facultativo, mas seus servidores, estagiários e residentes deverão realizar a compensação das horas não trabalhadas.
O feriado é celebrado para marcar a data em que, no dia 7 de setembro de 1822, o príncipe regente Dom Pedro I declarou a independência do Brasil em relação a Portugal, às margens do rio Ipiranga, onde atualmente é a zona sul de São Paulo. À época, o país era uma colônia portuguesa e seus bens, como o ouro, eram explorados e enviados à monarquia em Portugal.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.