O programa DF Mais Seguro – Segurança Integral garantiu ao Distrito Federal uma nova marca na redução da criminalidade e na melhoria da qualidade de vida da população. O programa promove a integração contínua entre tecnologia, inteligência policial e um relacionamento próximo com diversos setores da sociedade civil. Nos primeiros sete meses deste ano, em comparação a 2023 – ano em que o DF registrou o menor índice de homicídios em 47 anos – alcançamos o menor número de vítimas de homicídio dos últimos 25 anos, reduzindo de 137 para 118 casos, uma queda de 13,9%.
“Com o apoio do governador Ibaneis, temos investido em formação, equipamentos, viaturas, novas instalações e, sobretudo, na recomposição do efetivo”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
O número total de vítimas de CVLIs (Crimes Violentos Letais Intencionais), que incluem homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, foi o menor em 25 anos, com 135 registros. Isso representa uma queda de 19,6% em relação aos primeiros sete meses do ano passado, quando foram contabilizados 168 casos. Nos latrocínios, que são roubos seguidos de morte, foram registrados três casos, sete vítimas a menos em comparação com 2023. O balanço também aponta quedas significativas nas tentativas de homicídio e latrocínio, de 12,7% e 29,5%, respectivamente.
“Os resultados consistentes são fruto de diversas medidas e ações desenvolvidas pela Segurança Pública em parceria com outros órgãos de governo e, principalmente, com a sociedade civil. Isso nos permite atuar de forma microrregionalizada, ou seja, mais próximos da realidade de cada cidade. Essa é a integralidade. Também estamos trabalhando com gestão de recursos para desenvolver ações de forma cada vez mais precisa e eficiente, baseadas em estudos de manchas criminais e inteligência. Com o apoio do governador Ibaneis Rocha, temos investido em formação, equipamentos, viaturas, novas instalações e, sobretudo, na recomposição do efetivo”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.
Equipamento Viva Flor, em que a mulher solicita ajuda acionando o celular, e Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP), em que o agressor utiliza uma tornozeleira eletrônica, contribuem para a redução dos feminicídios no DF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília
Nos feminicídios a redução, nos sete meses, chega a 54,4% em relação ao mesmo período do ano passado, com 12 casos a menos (de 22 para 10). “Os números nos mostram que as diversas medidas conjuntas adotadas pelo governo do DF e pela segurança pública vem surtindo efeito. Mas não temos o que comemorar. Nossa meta é zero casos deste crime. Nosso trabalho segue firme nesse sentido, sem descanso”, ressalta Avelar.
Crimes contra o patrimônio
Cinco dos seis principais crimes contra o patrimônio apresentaram queda no primeiro semestre deste ano. São eles: os roubos a transeunte, em transporte coletivo, de veículo, em comércio e em residência. Destaque para os roubos em comércio, que atingiu a menor marca desde 2000, ou seja, dos últimos 25 anos, passando de 352 ocorrências no ano passado para 229 este ano (-34,9%), o que corresponde a 123 ocorrências a menos.
Os roubos em transporte coletivo caíram 52,5%, de 316 para 150 casos no comparativo dos primeiros sete meses. Nos roubos a transeunte, de veículo, e em residência, as reduções foram de, respectivamente, 21%, 21% e 33,8%. No caso dos furtos em veículos, que é quando objetos ou acessórios são subtraídos sem uso de violência, geralmente sem que a vítima perceba, houve aumento de 2,5%.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.