Conforme os números, a Sol Nascente tem um total de 32.081 domicílios, enquanto a Rocinha tem 30.955. A favela da capital cresceu 31% em comparação com os dados de 2010. Ao mesmo tempo, a do Rio de Janeiro , cresceu 20%.
Para coletar os dados, o IBGE considera como favela toda a área em que a ocupação se deu de forma precária. Conforme o presidente do instituto, Cimar Azeredo, a diferença entre a Sol Nascente e a Rocinha é o relevo. Uma é mais plana, enquanto o da outra é mais “acidentado”.
“O Sol Nascente tem formato plano, com acesso muito mais fácil. Foi uma área ‘fácil ‘de fazer”, afirmou o presidente do IBGE , Cimar Azeredo, à TV Globo .
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.