Os cães abandonados nas ruas e sem identificação passam a receber, a partir desta quarta-feira (14), uma coleira refletiva com o objetivo de alertar os motoristas durante a noite e, com isso, evitar atropelamentos dos bichinhos.
A ideia partiu do deputado distrital Daniel Donizet (MDB), que batizou o projeto como Coleira da Vida – Salvando Seres Inocentes para enfrentar o problema dos acidentes de cães comunitários e fomentar a adoção desses animais. O lançamento do projeto será realizado às 17h30 na Ponte Alta Norte, no Gama, onde os primeiros animais receberão os adereços de segurança.
As coleiras, que são projetadas para refletir a luz dos faróis dos veículos, têm a frase “Me adota!” estampada, servindo tanto para melhorar a visibilidade dos animais quanto para incentivar a adoção e fazer com que os cães possam ganhar um lar definitivo e sair das ruas.
“Muitos cães comunitários enfrentam riscos diários, especialmente em locais com intenso tráfego de veículos. Atropelamentos são comuns e frequentemente resultam em ferimentos graves ou até mortes. A distribuição dessas coleiras ajudará a proteger esses animais e a sensibilizar a comunidade sobre a importância de suas vidas”, explicou o deputado Daniel Donizet , conhecido pelo trabalho em defesa da causa animal no DF.
Além de promover a segurança, o projeto também visa conscientizar a população sobre a situação dos cães comunitários, que muitas vezes são abandonados e acabam vivendo nas ruas.
“A mensagem ‘Me adota!’ é um apelo para que esses animais encontrem uma nova família. Adotar um cão abandonado é oferecer uma nova chance a um ser que já sofreu muito. A gratidão desses animais é eterna”, enfatizou Donizet.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.