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DF: projeto propõe divulgação de técnicas de salvamento em bares e restaurantes

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DF: projeto propõe divulgação de técnicas de salvamento em bares e restaurantes
Caio Barbieri

DF: projeto propõe divulgação de técnicas de salvamento em bares e restaurantes

A Câmara Legislativa ( CLDF ) avalia um projeto de lei que pode tornar obrigatória a divulgação de técnicas de salvamento em casos de engasgo e asfixia em bares, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais do Distrito Federal.

A iniciativa, apresentada pelo deputado Wellington Luiz (MDB) , presidente da Casa, é formalizada pelo projeto de lei nº 1199/2024, que visa instruir a população sobre como agir em situações de emergência.

O projeto prevê que técnicas como a manobra de Heimlich, que é fundamental para desobstruir as vias aéreas de uma pessoa engasgada, sejam descritas e ilustradas em locais visíveis dentro dos estabelecimentos.

Além disso, o programa educativo será desenvolvido pelo poder Executivo e disponibilizado em todos os órgãos governamentais, sites e endereços eletrônicos do Distrito Federal.

Segundo o deputado Wellington Luiz, o objetivo da proposta é assegurar que os estabelecimentos comerciais estejam devidamente preparados para agir de forma rápida e eficiente em casos de emergência.

“Engasgos são mais comuns do que se imagina e podem ser fatais se não houver uma intervenção rápida. Com a obrigatoriedade de treinamento e divulgação dessas técnicas, equiparemos a população para agir em casos de emergência, prevenindo tragédias”, declarou o parlamentar.

O problema do engasgo é grave no Brasil, com aproximadamente três mil mortes anuais atribuídas a essa causa, segundo dados de saúde pública. A manobra de Heimlich, quando realizada corretamente, pode ser essencial para salvar vidas, e a disseminação de seu conhecimento é mais que necessária.

O deputado também destacou que a implementação da lei não gerará custos elevados para os estabelecimentos ou para o governo do Distrito Federal.

“Estamos falando de uma medida de baixo custo, mas de altíssimo impacto. A divulgação dessas técnicas e o treinamento de funcionários não trarão ônus significativos, mas terão o potencial de salvar muitas vidas”, explicou Wellington Luiz.

O projeto de lei ainda precisa passar pelas comissões permanentes da CLDF antes de ser votado no plenário. Se aprovado em dois turnos, o projeto segue para sanção do governador e, após a sanção, a lei entrará em vigor imediatamente, tornando a divulgação das técnicas de salvamento uma realidade em todo o Distrito Federal.

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Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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