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MATO GROSSO

Detran-MT reúne representantes municipais no 1º Encontro Nacional do Plano para Redução de Mortes no Trânsito

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O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) realizou, nesta sexta-feira (24/05), o 1º Encontro Nacional do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito de Mato Grosso (Pnatrans), que reúne representantes dos órgãos municipais de trânsito de vários municípios do Estado.
“A data foi escolhida em alusão ao movimento Maio Amarelo, campanha de conscientização pela redução de mortes e lesões no trânsito, com o objetivo de promover mais paz e segurança no trânsito”, explica Adriana Carnevale, Diretora de Fiscalização e Educação para o Trânsito do Detran-MT e Coordenadora do Grupo de Trabalho Pnatrans-MT. “A meta que buscamos alcançar é reduzir em 50% o número de mortes e lesões no trânsito no nosso Estado, especialmente de motocicletas, até o ano de 2030.”
Walber Destro, gerente Renaest do Detran-MT, abordou os dados de sinistros e estatísticas de trânsito de Mato Grosso. O perfil de maior probabilidade de ser uma vítima fatal no trânsito é do sexo masculino, entre 18 e 29 anos, que pilota motos de baixa cilindrada na área urbana, como instrumento de trabalho, como por exemplo os entregadores. Os dias com maior número de sinistros fatais são sábado e domingo a partir das 18h, e os meses de maior incidência são agosto e setembro. Os municípios com maior incidência de sinistros com mortes ou lesões são: Cuiabá, Sinop, Várzea Grande, Rondonópolis, Sorriso, Tangará da Serra, Nova Mutum, Cáceres, Santo Antônio do Leverger e Confresa. “Todas são cidades-polo, com exceção das duas últimas, que apresentam maior incidência por causa da rodovia”, esclareceu Destro.

Destro também afirmou que os registros dos pequenos incidentes sem vítimas e o mapeamento desses dados podem ajudar a evitar os sinistros com mortes: uma lanterna quebrada, um para-choque quebrado, um capô amassado.

Segundo o gerente do Renaest, somente com esses pequenos sinistros mapeados, é possível perceber uma incidência anormal no “mapa de calor”, então ir ao local verificar o que está acontecendo.

Participaram do evento servidores do Detran-MT, Guarda Municipal de Várzea Grande, representantes de diversos municípios do Estado, tais como, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sinop, Sorriso, Alta Floresta, Paranaíta, Campo Verde, Campo Novo do Parecis, Primavera do Leste, Cáceres, Juara dentre outros.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Quebrando o silêncio e encorajando: “Se precisar, peça ajuda”

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Falar sobre saúde mental é algo desafiador nos tempos que vivemos, mas precisamos quebrar o silêncio e abordar esse assunto. Quantas pessoas estão, neste momento, passando por agonia, sem saber por onde começar? Muitas questões estão acumuladas no subconsciente, transformando a vida em uma aflição, quando, na verdade, a vida é um presente, uma dádiva.

No Brasil, o mês de setembro passou a ser dedicado a essa discussão a partir de 2015, por diferentes entidades que buscam esclarecer a população sobre o tema, usando a cor amarela. Assim surgiu o “Setembro Amarelo”. No entanto, uma campanha internacional teve início nos Estados Unidos após a trágica morte do jovem norte-americano Mike Emme, que tinha 17 anos. A família e os amigos não perceberam que Mike precisava de ajuda, e ele acabou tirando a própria vida.

Recentemente, a família do jovem norte-americano concedeu uma entrevista a um veículo de comunicação e compartilhou a dor da perda, que nunca tem fim para a família e os amigos. Contudo, ao olharem para a mobilização gerada pela morte do filho e a compaixão em ajudar outras pessoas a enfrentar problemas semelhantes por meio das campanhas, o sentimento de dor se transformou em uma missão de ajudar o próximo.

Histórias como essa estão por toda parte. Como mãe, esposa e atualmente servindo à população como primeira-dama do Estado, tenho a responsabilidade de falar sobre o assunto. Quero encorajar as pessoas a olhar mais para o próximo. Não estou falando de cuidar da vida do outro, mas de tentar perceber sinais que podem estar atormentando aqueles ao nosso lado. Da mesma forma, encorajo as pessoas que estão passando por problemas a encontrar um porto seguro e conversar com alguém; esse é o primeiro passo. Os sintomas do suicídio são silenciosos, e o escape se dá com a depressão, e nem sempre conseguimos identificar esses sinais.

Especialistas alertam que a depressão é uma doença psicológica grave e frequentemente subestimada, que pode levar ao suicídio. Caracterizada por alterações de humor, às vezes uma pessoa que demonstra uma alegria constante pode estar escondendo uma dor; tristeza profunda; baixa autoestima e sensação de falta de perspectiva. A depressão pode ter várias causas, incluindo fatores genéticos, perdas pessoais, desilusão amorosa e abuso de substâncias.

A doença faz com que a pessoa se sinta envergonhada, rejeitada e solitária, e, devido à sua subestimação social, pode levar a pensamentos suicidas como uma forma de escapar das angústias. É crucial buscar acompanhamento profissional para o tratamento da depressão, o qual pode reduzir significativamente o risco de suicídio.

Se você está passando por um momento difícil, saiba que não está sozinho(a). Pedir ajuda é um ato de coragem. Converse com alguém de confiança, procure um profissional e, se precisar, ligue para o CVV: 188.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil, 12,6% dos homens, a cada 100 mil, em comparação com 5,4% das mulheres, a cada 100 mil, morrem devido ao suicídio. A única maneira de ajudar uma pessoa que está com pensamentos suicidas é o apoio de pessoas próximas e profissionais. Se precisar, peça ajuda; esse é o melhor caminho. Nem sempre conseguimos superar nossas fragilidades sozinhos. Além dos familiares e amigos, procure um profissional habilitado. O processo não é fácil, mas, com determinação e fé, a superação é uma questão de tempo.

Quem acompanha meu trabalho sabe que já passei por inúmeros desafios com minha saúde, momentos delicados. A única coisa que eu pensava era como superar algo que não dependia apenas de mim. Todas as doenças que enfrentei e a minha superação diária vão além da minha força de vontade. No meu caso, a fé em Deus, a minha família e a ajuda profissional foram primordiais, pois há momentos em que o corpo e a mente cansam. É nesse momento que precisamos ser humildes o suficiente para dizer: “Sim, eu preciso de ajuda”.

A vida é maravilhosa; a vida é um presente diário. “Se precisar, peça ajuda.”

Virginia Mendes é economista, mãe de três filhos, primeira-dama de MT e voluntária nas ações de Governo na área social por meio da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF).

Fonte: Governo MT – MT

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