Um navio de bandeira canadense trouxe para a costa, nesta quarta-feira (28), os destroços do submersível Titan, que implodiu durante uma expedição ao naufragado Titanic este mês, matando todas as cinco pessoas a bordo.
Um vídeo da Canadian Broadcast Corporation mostrou o que parecia ser a ponta do submersível e outros fragmentos envoltos em lona branca puxados por um guindaste do navio Horizon Arctic no porto de St. John, em Terra Nova e Labrador, no Canadá, na manhã de hoje.
Espera-se que os destroços revelem mais sobre a causa da implosão catastrófica que matou todos a bordo – o presidente-executivo da OceanGate Expeditions, Stockton Rush; o bilionário britânico Hamish Harding; o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho de 19 anos, Suleman; e o oceanógrafo francês Paul-Henri Nargeolet.
Não ficou imediatamente claro para onde os destroços estavam sendo levados.
Autoridades canadenses e norte-americanas anunciaram, na semana passada, investigações sobre o incidente, que levantou questões sobre a natureza não regulamentada de tais expedições.
O submersível de águas profundas operado pela OceanGate Expeditions foi descoberto em pedaços no fundo do mar a cerca de 488 metros da proa do Titanic por um veículo de mergulho robótico na semana passada, encerrando uma busca multinacional de cinco dias por sobreviventes.
“Nossa equipe concluiu com sucesso as operações offshore, mas ainda está em missão e estará em processo de desmobilização do Horizon Arctic esta manhã”, disse a Pelagic Research, que opera o veículo robótico, em comunicado. A companhia se recusou a comentar mais, citando razões de confidencialidade.
As filmagens também mostraram uma parte quebrada do casco e maquinário com fios pendurados sendo retirados do navio em St. John’s, de onde partiu a expedição ao Titanic.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.