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Política Nacional

Desprestigiado? Ministro diz que cargo está “à disposição” de Lula

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Gonçalves Dias é o responsável pelo GSI
Governo da Bahia

Gonçalves Dias é o responsável pelo GSI


O ministro do GSI ( Gabinete de Segurança Institucional ), Gonçalves Dias , afirmou que seu cargo está à disposição do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A declaração ocorreu nesta quinta-feira (2) após ser questionado se perdeu prestígio no governo depois da invasão nos prédios dos Três Poderes .

“O problema é de quem fala isso (que a sua atuação passou a ser mal avaliada). Meu cargo sempre esteve à disposição do presidente”, falou Dias ao jornal O GLOBO. Ele também revelou que a pasta está fazendo sindicâncias internas para avaliar a postura de integrantes no episódio que resultou em invasão e depredação nas sedes do STF, Congresso Nacional e no Palácio do Planalto.

É de responsabilidade do GSI analisar e apurar possíveis episódios que coloquem em risco à estabilidade institucional e criar planos de ações de defesa dos palácios presidenciais.

O ministro afirmou durante a entrevista que não falaria da invasão das sedes dos Três Poderes porque “há muitos processos” que investigam o caso. Ele também se negou a dar detalhes sobre a atuação do seu ministério no dia 8 de janeiro, porque há “sindicâncias internas” e qualquer posicionamento pode prejudicar as apurações.

A reportagem apontou que Dias andava com frequência pelo Palácio do Planalto e almoçava no restaurante do anexo junto com servidores e jornalistas que cobrem o dia-a-dia do governo. Porém, depois do ato terrorista em Brasília , ele não teria sido mais visto no local. “Eu continuo por aqui normalmente”, respondeu.

GSI perdeu prestígio?

Nesta quinta,  o governo Lula transferiu oficialmente a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) do GSI para a Casa Civil. A mudança é vista como um desprestígio da pasta comandada por Dias.

Gonçalves foi responsável por cuidar da segurança pessoal de Lula de 2003 a 2009,  sendo apelidado de “sombra” do presidente porque sempre estava ao lado dele nos eventos oficiais.

Depois do fim do mandato do petista, Dias foi escolhido pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para chefiar a Coordenadoria de Segurança Institucional. Nesta fase, recebeu o posto de general.

Na campanha eleitoral do ano passado, Lula escolhe a empresa de segurança do militar para ajudar na montagem dos eventos que ele participou em várias cidades do país.


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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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