A polícia retomou nesta quarta-feira (15) uma sala de aula de manifestantes pró-palestinos que ocuparam o prédio por horas na Universidade da Califórnia, em Irvine, e depois desmontou um acampamento de estudantes que permanecia por mais de duas semanas, segundo testemunhas.
Agentes de cerca de 10 distritos policiais convergiram para o campus, depois que as autoridades da universidade solicitaram ajuda porque os manifestantes haviam ocupado uma sala de aula, levando a escola a declarar que se tratava de um “protesto violento”, segundo a polícia e as autoridades da universidade.
Cerca de quatro horas depois, a polícia expulsou os manifestantes tanto da sala quanto da praça que havia sido o local do acampamento, de acordo com a universidade e testemunhas da Reuters.
“A polícia retomou a sala de aula”, disse o porta-voz da UC Irvine, Tom Vasich, por telefone, do local: “a praça foi liberada pelos policiais.” Vasich afirmou que houve um “número mínimo de prisões” e caracterizou os manifestantes como “relutantemente cooperativos”.
Horas antes da meia-noite, a universidade informou que a atividade policial havia terminado no campus e que todas as aulas seriam ministradas remotamente nesta quinta-feira (16), pedindo aos funcionários que não fossem ao campus.
A manifestação em Irvine, que fica cerca de 65 quilômetros ao sul de Los Angeles, é a mais recente de uma série de protestos em universidades nos Estados Unidos contra a guerra em Gaza, para a qual os ativistas pediram um cessar-fogo e a proteção de vidas civis, exigindo que as universidades se desfaçam de negócios israelenses.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.