A Secretaria de Saúde do Distrito Federal anunciou que as 11 tendas de acolhimento e hidratação instaladas para atender pacientes com sintomas de dengue começarão a ser desmobilizadas a partir da próxima segunda-feira (10).
Em caso de sintomas de dengue, como febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores no corpo e nas articulações, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele, a população deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência mais próxima, que são a porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS) e contam com profissionais prontos para oferecer o atendimento necessário.
As tendas , que começaram a ser instaladas em abril, já ultrapassaram a marca de 50 mil atendimentos e receberam aprovação de mais de 97% dos usuários. A desmobilização começará pela estrutura montada no Guará, que só vai funcionar até domingo (9), e obedecerá a um cronograma que se encerrará no próximo dia 27 de junho com o fechamento da tenda do Areal.
A instalação das tendas teve como principal objetivo garantir maior acesso da população ao atendimento durante a epidemia de dengue, aliviando a carga sobre outras unidades da rede de saúde. As tendas funcionam todos os dias da semana, com algumas operando 24 horas por dia, para facilitar o acesso a exames e consultas. Elas estão estrategicamente posicionadas próximo a hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs), garantindo um atendimento mais rápido e eficiente aos pacientes sintomáticos da dengue.
Cada tenda conta com uma equipe mínima composta por coordenador, três médicos (incluindo um pediatra), enfermeiro, técnicos de enfermagem e laboratório, especialista em laboratório, apoios administrativos, farmacêutico, pessoal de limpeza e segurança.
Cronograma de desmobilização
A desmobilização das 11 tendas seguirá o seguinte cronograma:
– Guará: 10 de junho – Gama: 11 de junho – Paranoá: 12 de junho – Planaltina: 13 de junho – Ceilândia: 15 de junho – Taguatinga: 22 de junho – Vicente Pires: 23 de junho – Samambaia: 24 de junho – HRAN: 25 de junho – Varjão: 26 de junho – Areal: 27 de junho
Desde a instalação das tendas, a resposta da população tem sido extremamente positiva. A estrutura similar a dos hospitais de campanha permitiu um acesso mais ágil a exames e consultas, reduzindo significativamente a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS).
Importância da hidratação
A hidratação é uma parte crucial do tratamento da dengue. Quem apresentar sintomas como febre alta, dor de cabeça intensa, dor atrás dos olhos, dores musculares e articulares, náuseas, vômitos, dor abdominal e manchas vermelhas na pele, deve procurar atendimento médico imediatamente.
A desmobilização das tendas marca um passo importante no combate à dengue no Distrito Federal. A iniciativa, que proporcionou mais de 50 mil atendimentos, demonstrou ser uma medida eficaz e aprovada pela maioria dos usuários. A colaboração da população continua sendo essencial na luta contra a dengue, mantendo os cuidados de prevenção e buscando atendimento adequado ao apresentar sintomas da doença.
*Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.