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Economia

Desenrola já tirou 225 mil clientes do negativo, diz Rita Serrano

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Presidente Lula, e a presidente da Caixa, Maria Rita Serrano
Antônio Cruz/Agência Brasil – 12/07/2023

Presidente Lula, e a presidente da Caixa, Maria Rita Serrano

A Caixa Econômica Federal (CEF) já retirou 225 mil clientes do negativo na primeira fase do Desenrola, o programa de renegociação de dívidas do governo federal que começou na última segunda-feira. O banco espera atingir 13 milhões de clientes com essa e outras iniciativas.

Na etapa inicial do programa, os clientes que possuem dívidas de até R$ 100 têm a oportunidade de serem excluídos dos cadastros externos de restrição de crédito. Isso significa que eles voltam a ter a possibilidade de solicitar empréstimos em instituições financeiras.

“Das pessoas que têm até R$ 100 em dívida, nós já desnegativamos retiramos do negativo 225 mil clientes”, disse ao Grupo Estado a presidente da estatal, Rita Serrano.

“Na sexta-feira, dia 21, nós vamos abrir todas as agências da Caixa no País inteiro uma hora mais cedo, e vamos fazer uma campanha intensiva do Desenrola”, afirmou a presidente do banco. Os clientes receberão avisos sobre o mutirão. Segundo a presidente, a alta administração também estará presente nas agências.

“Tem um banco só que está em dúvida de adere ou não, porque ele tem pouca vantagem no crédito presumido e tem 1 milhão de pessoas negativadas: o Nubank. Estamos aguardando. Se eles aderirem, serão 2,5 milhões de CPFs [com o nome limpo]”, disse Fernando Haddad, Ministro da Fazenda.

A vice-presidente de Negócios de Varejo da Caixa, Maria Cristina Farah, afirmou que consideradas todas as renegociações em potencial, não só as do Desenrola, o banco público pode atingir 13 milhões de clientes, com 17 milhões de contratos de crédito. “Em dívida total, são R$ 221 bilhões”, disse.

Na primeira fase do Desenrola, que entrou em vigor nesta segunda-feira , as instituições financeiras limpam o nome das pessoas contempladas na da chamada Faixa 2, com salários de até R$ 20 mil e dívidas contraídas até 31 de dezembro do ano passado.

A primeira etapa do Desenrola já está em operação. Pessoas desse grupo podem realizar as renegociações diretamente com os bancos, que oferecem descontos e condições especiais. O Portal iG entrou em contato com os principais bancos que irão participar do programa.

Em setembro, está prevista para ter início a segunda fase do programa. Nela, serão contempladas pessoas da chamada Faixa 1, destinada a quem recebe até dois salários mínimos ou está inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e tem dívidas de até R$ 5 mil.

Além de dívidas com bancos, essa segunda etapa também permitirá a renegociação de dívidas com outras empresas credoras, como varejistas. A população da Faixa 1 poderá acessar todas as suas dívidas em um aplicativo do Desenrola , onde poderá obter descontos e escolher uma forma para quitar ou parcelar os débitos.

Fonte: Economia

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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