A desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu 47% em pesquisa divulgada ontem pela CNN/Atlas. O índice iguala o pior resultado desde o início da gestão do petista, registrado em novembro de 2023. Por outro lado, 51% dos entrevistados afirmaram aprovar o governo Lula e 2% não souberam responder.
O instituto Atlas Intel ouviu 3.601 pessoas entre os dias 7 e 11 de junho, com uma margem de erro de um ponto porcentual e índice de confiança de 95%.
Avaliação do governo está em empate técnico
Segundo a pesquisa, o índice de entrevistados que avaliam o governo Lula como “ótimo ou bom” é de 42,6%, empatando tecnicamente com o número de pesquisados que o consideram como “ruim ou péssimo”, que é de 42,8%.
Há ainda 14,3% dos entrevistados que avaliam o desempenho do presidente como “regular” e 0,3% que não souberam responder.
Aprovação por opção de voto em 2022
A pesquisa do Atlas Intel também apontou que a aprovação ou rejeição ao governo Lula está associada à escolha do entrevistado no segundo turno da eleição presidencial de 2022.
Entre os que votaram em Lula naquela ocasião, a aprovação chega a 95,4%. Já entre os eleitores do então presidente Jair Bolsonaro, a rejeição ao petista é de 96,4%.
Quanto aos que não votaram nem em Lula, nem em Bolsonaro, a aprovação ao presidente supera as menções negativas. É o caso dos entrevistados que votaram nulo ou branco (51,4% a 43,7%) ou que não foram votar no segundo turno (53% a 32,3%).
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.