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MATO GROSSO

Desafios e metas para desenvolver o turismo nos municípios de MT são debatidos na FIT Pantanal

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Os desafios, ações em andamento e metas dos municípios com potencial turístico foram debatidos na reunião entre os secretários municipais e diretores das pastas com a equipe da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) no segundo dia da Feira Internacional do Turismo (FIT) do Pantanal, nesta sexta-feira (05).

Cerca de 50 pessoas entre secretários, diretores e representantes das prefeituras estiveram reunidos com o secretário adjunto de Turismo, Felipe Wellaton, e apresentaram desafios em comum, mesmo sendo regiões diferentes. Um dos exemplos é Campo Verde e Cocalinho.

A coordenadora de Turismo e Eventos da Prefeitura de Campo Verde, Aline Miguel, comentou que um dos desafios é que há um potencial para o ecoturismo com cachoeiras, cidades de pedras e parques arqueológicos com pinturas rupestres, mas todos dentro de propriedades particulares.

“Então a nossa dificuldade de alguns anos é mobilizar e sensibilizar os proprietários dessas propriedades a nos darem acesso a esse turismo. Eles entendem que esse acesso pode causar incômodo”, comentou.

A mesma situação foi narrada pela secretária municipal de Turismo de Cocalinho, Keila Silva, disse os pontos turísticos da cidade também estão localizados em propriedades privadas, como a gruta do Santuário, gruta Azul e um fervedouro.

Municípios como Sinop e Alta Floresta, que estão dentro do bioma da Amazônia, buscam projetos semelhantes como a construção de uma torre de observação de aves, acessíveis para a população e turistas. Em Alta Floresta, há uma torre dessas, mas dentro de um resort dentro da Floresta Amazônica.

Em Rosário Oeste, o presidente da Fundação de Cultura e Turismo (Funcultur), Márcio José de Oliveira, pediu asfaltamento do rio Cuiabazinho até o Rio Triste, que é um dos atrativos do município, bem como o Sesc Serra Azul.

“Um dos nossos desafios também é o distrito do Bauxi, que tem cachoeiras, cavernas, mas não é explorado”.

O secretário adjunto de Turismo da Sedec, Felipe Wellaton, destacou que o próximo passo é realizar uma reunião para montar plano de trabalho para elencar, das necessidades trazidas pelos gestores, o que é possível desenvolver por meio de recursos do Estado.

“Vi que muitos falaram em fazer inventários. Mas vocês querem inventários ou produtos, de fato? Quais as obras prioritárias? Quais qualificações são necessárias a ser feitas em cada município? Temos que sentar juntos e priorizar, com foco em eficiência. O Governo de Mato Grosso tem investido em infraestrutura e precisamos saber o que é possível ser feito este ano e nos próximos”, comentou.

A próxima reunião ampliada da Sedec com os representantes municipais do turismo deve ocorrer até o fim do primeiro semestre e uma segunda até o fim do ano.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Quebrando o silêncio e encorajando: “Se precisar, peça ajuda”

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Falar sobre saúde mental é algo desafiador nos tempos que vivemos, mas precisamos quebrar o silêncio e abordar esse assunto. Quantas pessoas estão, neste momento, passando por agonia, sem saber por onde começar? Muitas questões estão acumuladas no subconsciente, transformando a vida em uma aflição, quando, na verdade, a vida é um presente, uma dádiva.

No Brasil, o mês de setembro passou a ser dedicado a essa discussão a partir de 2015, por diferentes entidades que buscam esclarecer a população sobre o tema, usando a cor amarela. Assim surgiu o “Setembro Amarelo”. No entanto, uma campanha internacional teve início nos Estados Unidos após a trágica morte do jovem norte-americano Mike Emme, que tinha 17 anos. A família e os amigos não perceberam que Mike precisava de ajuda, e ele acabou tirando a própria vida.

Recentemente, a família do jovem norte-americano concedeu uma entrevista a um veículo de comunicação e compartilhou a dor da perda, que nunca tem fim para a família e os amigos. Contudo, ao olharem para a mobilização gerada pela morte do filho e a compaixão em ajudar outras pessoas a enfrentar problemas semelhantes por meio das campanhas, o sentimento de dor se transformou em uma missão de ajudar o próximo.

Histórias como essa estão por toda parte. Como mãe, esposa e atualmente servindo à população como primeira-dama do Estado, tenho a responsabilidade de falar sobre o assunto. Quero encorajar as pessoas a olhar mais para o próximo. Não estou falando de cuidar da vida do outro, mas de tentar perceber sinais que podem estar atormentando aqueles ao nosso lado. Da mesma forma, encorajo as pessoas que estão passando por problemas a encontrar um porto seguro e conversar com alguém; esse é o primeiro passo. Os sintomas do suicídio são silenciosos, e o escape se dá com a depressão, e nem sempre conseguimos identificar esses sinais.

Especialistas alertam que a depressão é uma doença psicológica grave e frequentemente subestimada, que pode levar ao suicídio. Caracterizada por alterações de humor, às vezes uma pessoa que demonstra uma alegria constante pode estar escondendo uma dor; tristeza profunda; baixa autoestima e sensação de falta de perspectiva. A depressão pode ter várias causas, incluindo fatores genéticos, perdas pessoais, desilusão amorosa e abuso de substâncias.

A doença faz com que a pessoa se sinta envergonhada, rejeitada e solitária, e, devido à sua subestimação social, pode levar a pensamentos suicidas como uma forma de escapar das angústias. É crucial buscar acompanhamento profissional para o tratamento da depressão, o qual pode reduzir significativamente o risco de suicídio.

Se você está passando por um momento difícil, saiba que não está sozinho(a). Pedir ajuda é um ato de coragem. Converse com alguém de confiança, procure um profissional e, se precisar, ligue para o CVV: 188.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil, 12,6% dos homens, a cada 100 mil, em comparação com 5,4% das mulheres, a cada 100 mil, morrem devido ao suicídio. A única maneira de ajudar uma pessoa que está com pensamentos suicidas é o apoio de pessoas próximas e profissionais. Se precisar, peça ajuda; esse é o melhor caminho. Nem sempre conseguimos superar nossas fragilidades sozinhos. Além dos familiares e amigos, procure um profissional habilitado. O processo não é fácil, mas, com determinação e fé, a superação é uma questão de tempo.

Quem acompanha meu trabalho sabe que já passei por inúmeros desafios com minha saúde, momentos delicados. A única coisa que eu pensava era como superar algo que não dependia apenas de mim. Todas as doenças que enfrentei e a minha superação diária vão além da minha força de vontade. No meu caso, a fé em Deus, a minha família e a ajuda profissional foram primordiais, pois há momentos em que o corpo e a mente cansam. É nesse momento que precisamos ser humildes o suficiente para dizer: “Sim, eu preciso de ajuda”.

A vida é maravilhosa; a vida é um presente diário. “Se precisar, peça ajuda.”

Virginia Mendes é economista, mãe de três filhos, primeira-dama de MT e voluntária nas ações de Governo na área social por meio da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF).

Fonte: Governo MT – MT

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