O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), relator do Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 68/2024, recuou pela a ausência de carnes na cesta básica isenta de tributos na regulamentação da Reforma Tributária. Ele também aceitou a inclusão das proteínas animais no texto analisado.
“Eu sei que todos aqui, assim como o presidente Lula se manifestou, [acreditam] que nós devemos garantir ao povo brasileiro acesso à proteína e proteína de qualidade”, disse.
Com a aprovação do destaque, 477 deputados foram favoráveis, contra apenas três contrários e duas abstenções. O texto-base da regulamentação da Reforma Tributária já havia sido votado, mas o destaque do PL partiu do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, sendo necessário votar a inclusão das carnes na cesta isenta de tributos.
A mudança também abrange derivados de carne, como diferentes tipos de queijos. De acordo com cálculos do Ministério da Fazenda, a inserção das carnes pode aumentar a alíquota geral, hoje em 26,5%, em 0,53 ponto percentual. O PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, votou a favor da inclusão.
Com a aprovação do destaque, a Câmara encerrou a votação do primeiro projeto que regulamenta a Reforma Tributária, que agora segue para o Senado Federal.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alertou que quanto mais exceções forem incluídas na regulamentação, maior será a alíquota geral dos impostos criados por ela.
A inclusão das carnes na cesta básica isenta de tributos é um passo importante para garantir acesso a alimentos de qualidade para a população mais vulnerável. A mudança foi resultado da pressão de diversos setores e da decisão política dos deputados, que entenderam a importância dessa medida.
A polêmica em torno da inclusão das carnes foi um dos pontos mais debatidos nas últimas semanas. O grupo de trabalho responsável por analisar o PLP nº 68/2024 inicialmente não incluiu as proteínas, por entender que essa era uma decisão política que deveria ser tomada pela Câmara.
Contudo, o próprio presidente Lula passou a defender a isenção das carnes, ressaltando que beneficiaria a população mais carente.
Mesmo com a contrariedade inicial do presidente da Câmara, Arthur Lira, a inclusão das carnes na cesta básica isenta de tributos foi aprovada com ampla maioria.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.