O deputado distrital Thiago Manzoni (PL) decidiu, na noite de terça-feira (18), retomar a Emenda Modificativa nº 35, com o objetivo de proibir o aumento de 16 prédios nos Setores Hoteleiros Norte e Sul de Brasília. A ideia do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub) prevê triplicar a altura dos hotéis de três andares para um total de 12 pavimentos.
Segundo Manzoni relatou à reportagem do jornal, a mudança de posição foi motivada por pressões e convencimentos de deputados tanto da base do governo quanto da oposição.
“Na medida que em que sai uma matéria dessa, vou reinserir a emenda número 35 que eu havia cancelado e cada deputado vota conforme achar que deve”, disse.
O deputado ainda ressaltou que apoia a retomada da emenda e espera que cada parlamentar vote de acordo com sua convicção. O governista enfatizou que é a favor da manutenção dos parâmetros atuais de altura dos hotéis na região central de Brasília, conforme proposto na emenda.
Após as revelações da reportagem sobre o e-mail de empresários dos hotéis, o deputado Chico Vigilante (PT) pediu uma investigação sobre o caso.
O petista ressaltou a gravidade da denúncia e defendeu que o Ministério Público e a Polícia Civil devem apurar as possíveis irregularidades nas negociações dos prédios da região.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.