A histórica conquista de Caio Bonfim, que levou a medalha de prata na marcha atlética dos Jogos Olímpicos de Paris, foi celebrada não apenas pelos torcedores brasilienses, mas também na Câmara Legislativa do Distrito Federal ( CLDF ). O vice-presidente da Casa, deputado distrital Ricardo Vale (PT) , propôs uma moção de louvor ao atleta, que é morador de Sobradinho.
Conhecido por seu apoio ao esporte, Ricardo Vale expressou orgulho pela vitória de Caio Bonfim e destacou a importância de incentivar os esportistas.
“Conheço a família Bonfim e sei do amor e dedicação que todos têm pelo esporte. Treinado por sua mãe, Gianette Bonfim, e com o apoio do professor João Sena, Caio é um verdadeiro exemplo de superação”, comentou Vale.
O distrital, que também foi aluno do pai de Caio, ressaltou o papel transformador do professor João Sena, que há anos lidera um projeto de atletismo que capacita jovens a se tornarem campeões.
“Parabéns, Caio, e a toda a família por essa conquista! Valorizar o esporte é essencial para um futuro mais saudável e unido. Orgulho de Sobradinho, de Brasília e do Brasil!”, citou Vale na moção.
Caio Bonfim, treinado pela mãe e apoiado por uma rede de familiares e amigos, demonstrou que o amor pelo esporte é um projeto de vida da família Bonfim. Sua vitória em Paris não só eleva o nome de Sobradinho e Brasília, mas também inspira jovens atletas a perseguirem seus sonhos com dedicação e perseverança.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.