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CIDADES

Deputado homenageia personalidades de MT em sessão especial na AL

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Por Assessoria

O Plenário da Assembleia Legislativa ficou lotado na noite da última segunda (27.11). A celebração e a alegria envolveram os presentes na sessão especial que homenageou personalidades de destaque para Mato Grosso. O evento foi iniciativa do deputado Beto Dois a Um (PSB) que reuniu desde figuras políticas a membros da classe artística e empresários para entrega de títulos de cidadania e comendas.

Entre os homenageados estiveram o governador Mauro Mendes (UB), agraciado com a maior honraria concedida pelo Legislativo, a Comenda Filinto Muller, e a primeira-dama Viginia Mendes, que recebeu o Prêmio Estadual de Direitos Humanos Padre José Ten Cate.

O parlamentar agradeceu a presença de todos e disse estar emocionado por ter a oportunidade de homenagear personalidades de vários segmentos da sociedade.

“Logo que cheguei uma pessoa comentou nunca ter visto um governador receber essa comenda e eu aproveito para agradecer todo o apoio que recebi do governador Mauro Mendes. Falo com muito orgulho que a minha vida pública aprendi muito ao lado do Mauro. Assim como aprendi e aprendo muito com a primeira-dama Virginia Mendes, seja na prefeitura, seja no governo do estado, seja com os colegas secretários que estiveram ao nosso lado”, declarou Beto.

O governador falou da alegria em receber a Comenda e destacou que ele também se sente feliz em ver o trabalho da esposa na área social ser reconhecido no Legislativo. “É uma noite de gratidão, esse é o sentimento que resume esse reconhecimento”, afirmou.

Mauro lembrou da sua história com o deputado, que fez parte da sua gestão quando foi prefeito de Cuiabá e ao longo do primeiro mandato como governador. “Beto é um grande parceiro, durante quatro anos foi parceiro no Governo quando esteve como secretário de Estado, foi nosso parceiro quando estivemos à frente do Executivo, e agora como deputado estadual tem sido muito importante”, afirmou.

Nova cidadã mato-grossense, a primeira-dama Nova Mutum Aline Lucia Da Silva Pereira fez um discurso comovida. Ela contou que a vida política nunca havia feito parte dos seus planos, “pelo contrário, sempre evitei, mas quando a vida foi me apresentando formas de ajudar as pessoas, seja por meio da atividade religiosa, seja por meio da vida pública, compreendi que estava sendo conduzida para um lugar onde poderia fazer mais pelas pessoas e estou muito feliz de receber esse título”.

Além de Mauro e Virgínia, foram homenageados Roberto Raimundo Pinheiro Delmondes, que recebeu a Comenda Dante de Oliveira, Mauro Carvalho Junior com a Comenda Marechal Cândido Rondon, Edson Luiz Manfrin com a Medalha João Batista Jaudy de Honra ao Mérito Esportivo e José Paulo da Motta Traven com a Medalha Lenine Póvoas de Honra ao Mérito Cultural.

Receberam Títulos de Cidadãos Mato-grossenses: Márcio Barreto de Oliveira, Wanderlene Firmino Bravo, Jeferson Conturbia Neves, Adriano Moura Rocha, Emanuelle Chiaradia Navarro Mano, Enilson de Castro Souza, Rodrigo Ribeiro Verão, José Batista Ferreira Dos Santos, Ruthlenny Semiramys Araujo Da Silva, Antônio José Mendes Neto, Aline Lucia Da Silva Pereira, Maciel Da Silva Sousa, Edinaldo Nogueira De Souza, Flávio Vianna de Ulhôa Canto, Laudenor Francisco Torres, Franciano Renato Perego, Natasha Pinheiro Crepaldi, Ercy Alberto Machado, Tânia Maria Alves Machado, José Gomes Da Silva, Antônio Duarte De Figueiredo Neto, Flávio Donizete Dos Santos, Lucas Rodrigues Dos Santos, Paola Cristina Rios Pereira Fernandes, Celso Mitsunari, Adair Boito, Elisa Marlene Bertoldo Luccini, Nilton Haragushiku, Pablo Rodrigo de Sá Brito, Ednilson Valcanaia, Fausto Scholl, Germano Hermann Scholl e Éderson Figueiredo.

 

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Cáceres

Com seca severa, nível do Rio Paraguai quebra recorde histórico e chega a 26 centímetros em MT

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Segundo o Serviço Geológico do Brasil, das 21 réguas que monitoram o rio, 18 indicam níveis de água inferiores aos esperados para o período, com três delas registrando marcas abaixo de zero.

Com apenas 26 centímetros de profundidade, o Rio Paraguai, no trecho de Barra do Bugres, a 169 km de Cuiabá, atingiu um recorde histórico de seca. No último dia 5, o nível ultrapassou os registros de 1967 e 2023, quando o nível médio do rio atingiu 28 centímetros, segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB), do Governo Federal. O nível esperado para esta época do ano é de 62 centímetros.

Imagens registradas no local mostram bancos de areia e pedras no leito do rio, devido ao baixo nível de água, no trecho de Cáceres, a 220 km de Cuiabá, que atualmente está com 37 centímetros de profundidade. (veja acima). No local, a média mais baixa registrada neste ano foi de 35 centímetros, o que é abaixo do esperado, já que o nível ideal para o período seria de 1,44 metro.

Na última terça-feira (5), um turista morreu no rio Paraguai em Corumbá, no pantanal de MS, após o barco em que ele estava bater em uma pedra. O piloto da embarcação e outro turista foram socorridos de helicóptero. Desde 26 de agosto, o nível do Paraguai em Corumbá está negativo, deixando vários bancos de areia à mostra.

O agente fluvial de Cáceres, Magno Luis de Moura, informou que a presença de extensos bancos de areia no Rio Paraguai são um perigo iminente para os navegantes, já que essas formações dificultam significativamente a navegação, especialmente para embarcações de grande porte, aumentando o risco de acidentes. Para que isso não ocorra, o profissional falou da importância de se tomar alguns cuidados necessários.

“As principais recomendações é sempre estar fazendo o uso de cartas náuticas atualizadas, ficar atento aos balizamentos estabelecidos às margens dos rios e reduzir a velocidade da embarcação, principalmente em pontos onde as tripulações não conhecem bem a região”, contou.

De acordo com o SGB, ao longo dos 1.693 km em território brasileiro, o Rio Paraguai é monitorado por 21 réguas. No entanto, 18 dessas estações indicam níveis de água inferiores aos esperados para o período, com três delas registrando marcas abaixo de zero. Essa situação crítica, que se estende por boa parte do curso do rio, reflete a gravidade da seca que atinge a região.

Já em Mato Grosso do Sul, a estiagem no Pantanal atinge níveis críticos. Na última sexta-feira (6), a régua de Ladário(MS) indicou que o Rio Paraguai está 25 centímetros abaixo do nível zero. O valor esperado para este período seria de 3,53 metros. A situação é ainda mais grave em Porto Esperança (-93 cm) e Forte Coimbra (-150 cm), ambos em Corumbá.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na maioria dos municípios mato-grossenses, não chove há mais de 140 dias. O relatório ainda mostrou que a seca extrema ameaça a agricultura, a pesca e o turismo, gerando uma crise hídrica sem precedentes na região.

Devido ao período de seca severa, 14 municípios de Mato Grosso estão sob decretos de situação de emergência por seca ou estiagem.

Segundo o SGB, os índices negativos não indicam que o rio está completamente seco, mas sim abaixo do “marco zero” das réguas de medição.

A seca extrema que assola o Pantanal tem desencadeado uma série de consequências drásticas para o bioma. A escassez de água, um fenômeno cada vez mais frequente e intenso, está alterando significativamente a paisagem pantaneira, como apontou o professor do programa de mestrado em recursos hídricos da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Wilkinson Lopes.

“Isso impacta de diversas maneiras. Nós temos principalmente o impacto ambiental porque na paisagem completa do Pantanal nós temos perdidos muita água, nós temos diversos estudos coordenados pela Unemat que mostra que a gente já perdeu quase 85% de área úmida no Pantanal”, explicou.

Ele ainda ressaltou que a intensa seca está causando danos irreparáveis à biodiversidade e à população local. A aridez crescente do bioma e a escassez de água estão afetando diretamente a fauna e a flora, além de comprometer o sustento de diversas comunidades que dependem dos recursos naturais da região.

“Isso causa um severo dano associado a biodiversidade porque nós temos uma paisagem cada vez mais seca e também uma perda social porque nós temos diversos relatos associados ao Pantanal de pessoas que estão sofrendo com a falta de acesso a água”, concluiu.

Mato Grosso é o estado que mais queima

Com 36,4 mil focos de incêndios, Mato Grosso é o estado do Brasil que mais queimou desde janeiro deste ano, conforme dados do Programa BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Somente em agosto, foram contabilizados mais de 13,6 mil focos, superando os números somados de janeiro a julho deste ano.

🔎 De acordo com o Inpe, o número de focos de incêndio registrados no período de 1º a 30 de agosto de 2024 foi o maior índice para este mês nos últimos dez anos no estado. O cenário se combina com uma estiagem severa, que também atinge outras partes do país na que já é maior seca da história, segundo o Cemaden.

De acordo com o levantamento do BDQueimadas, agosto também foi o 5° mês, neste ano, que Mato Grosso liderou a lista de estados com mais focos de incêndio. Dois brigadistas morreram, nos dias 22 e 26 de agosto, combatendo incêndios no estado.

1,6 milhão de hectares devastados pelo fogo

Com o alto índice de queimadas, Mato Grosso teve, somente neste mês de agosto, mais de 1,6 milhão de hectares atingidos e devastados pelo fogo, segundo uma análise feita pelo Instituto Centro de Vida (ICV) com base nas pesquisas da Administração Nacional dos Estados Unidos de Aeronáutica e Espaço (Nasa).

No entanto, o acumulado do ano todo foi de aproximadamente 3 milhões de área atingida em todo o estado mato-grossense.

Rio Paraguai

🔎O Rio Paraguai passa também pela Bolívia, Paraguai e desagua na Argentina. É o principal rio do Pantanal, e tem registrado níveis baixíssimos desde o início de 2024 — em julho registrou o menor nível em quase 60 anos. O rio abrange 48% no estado do Mato Grosso e 52% do Mato Grosso do Sul e atravessa os biomas Cerrado, Pantanal e também o Chaco, considerado bioma paraguaio semelhante ao Pantanal.

Fonte: G1 MT / TV Centro América.

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