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CIDADES

Deputado Dilmar Dal Bosco emociona ao prestar tributo sincero ao saudoso jornalista Chico Tello

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Por: Juninho Poyer – Assessoria de Comunicação

O Deputado Estadual Dilmar Dal Bosco fez uma comovente homenagem ao saudoso jornalista Claudiomiro Henrique Vieira, conhecido como Chico Tello, que infelizmente nos deixou em 22 de junho de 2021, vítima da Covid-19. A homenagem ao legado e à memória de Chico Tello se materializou, através de Projeto de Lei 1909, que foi aprovado em primeira votação, na Comissão de Mérito, na Sessão desta terça-feira (14), e deverá colocar seu nome na Rodovia MT-249, especificamente no trecho compreendido entre Nova Mutum e o entroncamento com a MT-010, em São José do Rio Claro. Essa estrada passará a se chamar “Rodovia Jornalista Chico Tello”, perpetuando assim a memória de um profissional dedicado e exemplar.

Dilmar salientou que Chico Tello, além de sua reconhecida carreira jornalística, era um cidadão comprometido com sua comunidade e um defensor incansável dos valores e os princípios da igreja evangélica. Desde sua chegada à Nova Mutum em 2007, Chico deixou sua marca na cidade, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal. “É com muita emoção e gratidão que presto essa homenagem ao meu querido amigo, Chico Tello. Ao longo dos anos, Chico não foi apenas um jornalista talentoso, mas também um amigo próximo, me entrevistando por diversas vezes, e a cada encontro era uma oportunidade para discutirmos não apenas questões políticas, mas também compartilhar nossas visões sobre o futuro da região norte e médio norte do estado”, desabafou Dilmar.

A escolha do trecho da Rodovia MT-249, como local de homenagem não poderia ser mais adequada. A estrada, que liga Nova Mutum a São José do Rio Claro, é uma via importante para a região, assim como Chico Tello, que foi uma figura significativa para a comunidade local.

A partir de agora, todos que trafegarem por essa rodovia serão lembrados do profissionalismo, da dedicação e do comprometimento que Chico demonstrou ao longo de sua carreira. “A amizade que construímos ao longo desses anos tornou-o não apenas um colega de trabalho, mas um amigo irreverente. Ele tinha a rara habilidade de fazer perguntas incisivas, mas sempre com respeito e uma busca sincera pela verdade. Chico era movido por sua paixão pelo jornalismo e pelo comprometimento em informar nossa comunidade de forma honesta e imparcial. Hoje, ao nomear esta rodovia em sua memória, não apenas comemoramos sua carreira brilhante, mas também sua amizade e firmeza”, disse Dilmar.

Caçula entre dez irmãos, além de jornalista, Chico também foi um marido amoroso, sendo casado com Jeciane Alves, e um pai dedicado, deixando saudades em seu filho, Ian Henrique. Chico passou pelos municípios de Guarantã do Norte, onde iniciou sua trajetória como jornalista, depois foi para Juína e logo, Nova Mutum. Sua família, amigos e colegas de trabalho sentem profundamente sua partida prematura, mas a homenagem na Rodovia MT-249 serve como um conforto e uma celebração de sua vida e contribuição para a sociedade. “Ao propor e apoiar esta homenagem, declaro seu reconhecimento pela importância do trabalho do Chico e sua contribuição para a comunidade de Nova Mutum e de todo nortão do estado. É importante destacar que gestos como esse ressaltam a relevância do jornalismo local e daqueles que dedicam suas vidas a informar e servir à sociedade”, explicou Dal Bosco.

Dilmar finalizou comentando que a “Rodovia Jornalista Chico Tello” será um lembrete constante da importância do jornalismo responsável em todas as áreas. “Que o espírito do meu amigo, Chico Tello viva para sempre em nossos corações, e tenho a certeza de que ele, de onde estiver, ficará orgulhoso de ver o reconhecimento que recebe hoje. Descanse em paz, meu amigo”, finalizou Dilmar.

 

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Cáceres

Com seca severa, nível do Rio Paraguai quebra recorde histórico e chega a 26 centímetros em MT

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Segundo o Serviço Geológico do Brasil, das 21 réguas que monitoram o rio, 18 indicam níveis de água inferiores aos esperados para o período, com três delas registrando marcas abaixo de zero.

Com apenas 26 centímetros de profundidade, o Rio Paraguai, no trecho de Barra do Bugres, a 169 km de Cuiabá, atingiu um recorde histórico de seca. No último dia 5, o nível ultrapassou os registros de 1967 e 2023, quando o nível médio do rio atingiu 28 centímetros, segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB), do Governo Federal. O nível esperado para esta época do ano é de 62 centímetros.

Imagens registradas no local mostram bancos de areia e pedras no leito do rio, devido ao baixo nível de água, no trecho de Cáceres, a 220 km de Cuiabá, que atualmente está com 37 centímetros de profundidade. (veja acima). No local, a média mais baixa registrada neste ano foi de 35 centímetros, o que é abaixo do esperado, já que o nível ideal para o período seria de 1,44 metro.

Na última terça-feira (5), um turista morreu no rio Paraguai em Corumbá, no pantanal de MS, após o barco em que ele estava bater em uma pedra. O piloto da embarcação e outro turista foram socorridos de helicóptero. Desde 26 de agosto, o nível do Paraguai em Corumbá está negativo, deixando vários bancos de areia à mostra.

O agente fluvial de Cáceres, Magno Luis de Moura, informou que a presença de extensos bancos de areia no Rio Paraguai são um perigo iminente para os navegantes, já que essas formações dificultam significativamente a navegação, especialmente para embarcações de grande porte, aumentando o risco de acidentes. Para que isso não ocorra, o profissional falou da importância de se tomar alguns cuidados necessários.

“As principais recomendações é sempre estar fazendo o uso de cartas náuticas atualizadas, ficar atento aos balizamentos estabelecidos às margens dos rios e reduzir a velocidade da embarcação, principalmente em pontos onde as tripulações não conhecem bem a região”, contou.

De acordo com o SGB, ao longo dos 1.693 km em território brasileiro, o Rio Paraguai é monitorado por 21 réguas. No entanto, 18 dessas estações indicam níveis de água inferiores aos esperados para o período, com três delas registrando marcas abaixo de zero. Essa situação crítica, que se estende por boa parte do curso do rio, reflete a gravidade da seca que atinge a região.

Já em Mato Grosso do Sul, a estiagem no Pantanal atinge níveis críticos. Na última sexta-feira (6), a régua de Ladário(MS) indicou que o Rio Paraguai está 25 centímetros abaixo do nível zero. O valor esperado para este período seria de 3,53 metros. A situação é ainda mais grave em Porto Esperança (-93 cm) e Forte Coimbra (-150 cm), ambos em Corumbá.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na maioria dos municípios mato-grossenses, não chove há mais de 140 dias. O relatório ainda mostrou que a seca extrema ameaça a agricultura, a pesca e o turismo, gerando uma crise hídrica sem precedentes na região.

Devido ao período de seca severa, 14 municípios de Mato Grosso estão sob decretos de situação de emergência por seca ou estiagem.

Segundo o SGB, os índices negativos não indicam que o rio está completamente seco, mas sim abaixo do “marco zero” das réguas de medição.

A seca extrema que assola o Pantanal tem desencadeado uma série de consequências drásticas para o bioma. A escassez de água, um fenômeno cada vez mais frequente e intenso, está alterando significativamente a paisagem pantaneira, como apontou o professor do programa de mestrado em recursos hídricos da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Wilkinson Lopes.

“Isso impacta de diversas maneiras. Nós temos principalmente o impacto ambiental porque na paisagem completa do Pantanal nós temos perdidos muita água, nós temos diversos estudos coordenados pela Unemat que mostra que a gente já perdeu quase 85% de área úmida no Pantanal”, explicou.

Ele ainda ressaltou que a intensa seca está causando danos irreparáveis à biodiversidade e à população local. A aridez crescente do bioma e a escassez de água estão afetando diretamente a fauna e a flora, além de comprometer o sustento de diversas comunidades que dependem dos recursos naturais da região.

“Isso causa um severo dano associado a biodiversidade porque nós temos uma paisagem cada vez mais seca e também uma perda social porque nós temos diversos relatos associados ao Pantanal de pessoas que estão sofrendo com a falta de acesso a água”, concluiu.

Mato Grosso é o estado que mais queima

Com 36,4 mil focos de incêndios, Mato Grosso é o estado do Brasil que mais queimou desde janeiro deste ano, conforme dados do Programa BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Somente em agosto, foram contabilizados mais de 13,6 mil focos, superando os números somados de janeiro a julho deste ano.

🔎 De acordo com o Inpe, o número de focos de incêndio registrados no período de 1º a 30 de agosto de 2024 foi o maior índice para este mês nos últimos dez anos no estado. O cenário se combina com uma estiagem severa, que também atinge outras partes do país na que já é maior seca da história, segundo o Cemaden.

De acordo com o levantamento do BDQueimadas, agosto também foi o 5° mês, neste ano, que Mato Grosso liderou a lista de estados com mais focos de incêndio. Dois brigadistas morreram, nos dias 22 e 26 de agosto, combatendo incêndios no estado.

1,6 milhão de hectares devastados pelo fogo

Com o alto índice de queimadas, Mato Grosso teve, somente neste mês de agosto, mais de 1,6 milhão de hectares atingidos e devastados pelo fogo, segundo uma análise feita pelo Instituto Centro de Vida (ICV) com base nas pesquisas da Administração Nacional dos Estados Unidos de Aeronáutica e Espaço (Nasa).

No entanto, o acumulado do ano todo foi de aproximadamente 3 milhões de área atingida em todo o estado mato-grossense.

Rio Paraguai

🔎O Rio Paraguai passa também pela Bolívia, Paraguai e desagua na Argentina. É o principal rio do Pantanal, e tem registrado níveis baixíssimos desde o início de 2024 — em julho registrou o menor nível em quase 60 anos. O rio abrange 48% no estado do Mato Grosso e 52% do Mato Grosso do Sul e atravessa os biomas Cerrado, Pantanal e também o Chaco, considerado bioma paraguaio semelhante ao Pantanal.

Fonte: G1 MT / TV Centro América.

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