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Agronegócio

Depois de um ano volátil, mercado do boi gordo encerra 2023 estável

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Depois de um ano de extrema volatilidade, que segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) a cadeia produtiva foi impactada nos âmbitos produtivo, sanitário, climático e econômico, a última semana do ano, o mercado do boi gordo apresentou preços estáveis.

De acordo com dados do Cepea, o boi gordo experimentou uma montanha-russa de preços ao longo do ano. No início de fevereiro, a arroba chegou a ser negociada acima de R$ 300, mas, até o final de agosto, despencou para valores abaixo de R$ 200. No entanto, ao se aproximar do término do ano, a arroba se estabilizou em torno dos R$ 250.

A manutenção dos valores é resultado de uma atividade comercial reduzida, impactada pelas férias coletivas nos frigoríficos e pelas escalas de abate já definidas para a primeira semana de janeiro.

Para o início de 2024, o desempenho das vendas de carne bovina nas festas de fim de ano pode influenciar o escoamento dos estoques. Uma venda abaixo do esperado poderá pressionar a redução dos preços, embora não se antecipe uma variação significativa na oferta de gado no curto prazo.

No Oeste do Rio Grande do Sul, com escalas de abate cobrindo uma média de 7 dias, as cotações do boi gordo, vaca e novilha ficaram estáveis. Situação semelhante ocorreu na região de Pelotas, onde os preços também se mantiveram firmes durante a semana.

Encerrando com o Triângulo Mineiro, a semana finalizou sem mudanças nas cotações, refletindo a estabilidade do mercado na comparação diária.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

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Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

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