Connect with us

Agronegócio

Depois da carne impressa e da fumaça líquida, agora os cientistas desenvolveram a terra eletrônica

Publicado

em

Cientistas da Universidade de Linköping, na Suécia, desenvolveram um produto que deve revolucionar a agricultura do futuro: a terra eletrônica, que permite às plantas crescerem mais rapidamente.

O produto é tão revolucionário quanto a carne vegetal produzida numa em impressora 3d, da startup israelense Redefine Meat e a  fumaça líquida produzida no Brasil pela S&D Organicos.

Em um estudo publicado na revista PNAS, os pesquisadores da Linköping revelaram que mudas de cevada usadas como teste o “solo eletrônico” cresceram em média 50% mais em um período de 15 dias. Para conseguir o efeito a  “terra eletrônica” dá pequenos choques elétricos nas raízes da planta  o que acelera o desenvolvimento.

Este avanço surge em um momento crucial, como destaca a professora associada Eleni Stavrinidou, do Laboratório de Eletrónica Orgânica da Universidade de Linköping e líder do grupo de Plantas Eletrônicas. “Com o crescimento da população mundial e as alterações climáticas, não seremos capazes de satisfazer as necessidades alimentares do planeta apenas com os métodos agrícolas já existentes”, afirma ela.

“Dessa forma, podemos fazer com que as mudas cresçam mais rápido e com menos recursos. Ainda não sabemos como realmente funciona, quais mecanismos biológicos estão envolvidos. O que descobrimos é que as mudas processam o nitrogênio de forma mais eficaz, mas ainda não está claro como a estimulação elétrica impacta esse processo”, diz Eleni Starvrinidou.

A ideia é que o solo eletrônico substituir o tecido mineral, frequentemente usado como substrato de cultivo em hidroponia. Além de não ser biodegradável, também é produzido com um processo que consome muita energia.

O substrato de cultivo eletrônico eSoil é feito de celulose, o biopolímero mais abundante, misturado a um polímero condutor denominado PEDOT. Esta combinação não é nova, mas é a primeira vez que é utilizada para o cultivo de plantas.

Pesquisas anteriores usaram alta voltagem para estimular as raízes, mas a vantagem do “solo eletrônicos” dos investigadores de Linköping é o baixo consumo de energia e ausência de risco com alta tensão.

Eleni Stavrinidou acredita que o novo estudo abrirá caminho para novas áreas de pesquisa desenvolverem ainda mais o cultivo hidropônico.

“Não podemos dizer que a hidroponia resolverá o problema da segurança alimentar. Mas pode definitivamente ajudar, especialmente em áreas com pouca terra arável e com condições ambientais adversas.”

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo

Agronegócio

Embrapa revela que cascudinho-da-soja ameaça safra brasileira

Publicado

em

Por

Uma pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontou para o crescimento de uma praga com potencial para reduzir a produtividade da soja em até 30%, o que equivale a perdas de 8 a 10 sacas por hectare, impactando diretamente o potencial econômico das lavouras. O cascudinho-da-soja (Myochrous armatus) tem preocupado produtores rurais, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, por sua capacidade de causar danos significativos nas plantações.

De acordo com dados da Embrapa, o cascudinho atua desde as primeiras fases da cultura da soja, prejudicando as plantas já na fase de germinação. Na fase larval, a praga vive no solo e destrói as raízes das plantas, enquanto na fase adulta, o ataque se intensifica, com a alimentação no caule, hastes e pecíolos. Isso pode levar ao tombamento e até à morte das plantas, resultando em uma queda considerável na produção.

Hudslon Huben, especialista em manejo agrícola, destaca que os danos são especialmente críticos em plantas jovens. “O cascudinho ataca principalmente no início do ciclo da cultura, o que é ainda mais problemático quando ocorre em períodos de estiagem. Nessas condições, as perdas podem ser ainda mais graves, deixando as plantas enfraquecidas ou até matando-as”, explica Huben.

A identificação correta do cascudinho é um desafio para os produtores, pois a praga é similar ao torrãozinho (Aracanthus mourei). O cascudinho adulto tem coloração preto-fosca, mas pode variar de marrom a acinzentado, dependendo do tipo de solo. Suas larvas, por sua vez, são amareladas e se desenvolvem no solo.

A Embrapa, que é referência em pesquisa agrícola no Brasil, alerta para a importância do monitoramento constante das lavouras e do uso de estratégias de manejo integrado. Isso inclui a combinação de monitoramento frequente, além da aplicação de produtos químicos e biológicos registrados para combater a praga.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora