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MATO GROSSO

Departamento da Corregedoria promove oficina de Design Thinking para resolução de desafios

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Com o intuito de incentivar a inovação e a criatividade na busca da resolução de desafios, a Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ-TJMT), por meio do Departamento de Aprimoramento da Primeira Instância (DAPI), realiza entre os dias 24 a 26 de janeiro a 2ª Oficina de Integração Técnica do DAPI, na Escola dos Servidores do Poder Judiciário.
 
Durante as três manhãs de oficina, a equipe se reúne para organizar as ações de 2024, definir prioridades e encontrar soluções para os desafios utilizando a abordagem do Design Thinking, termo em inglês para definir a criatividade do pensamento na resolução de desafios, conforme a diretora do DAPI, Renata Bueno.
 
“Após o Seminário Estratégico da Corregedoria, identificamos a necessidade de realizar esse encontro para organizar as ideias e identificar soluções para os desafios dos projetos que estão em produção pelo DAPI. Ao longo do ano teremos várias entregas como a implementação das alterações do Painel de Gestão de Metas Nacionais da CGJ para 2023, promover ações de alfabetização de dados (Data Literacy), reestruturar fluxos no PJe, entre outros”, detalhou.
 
A utilização dessa abordagem centrada no usuário, aliada à diversidade de perspectivas trazida pelos servidores envolvidos, garante um ambiente propício à identificação de desafios e à geração de ideias inovadoras para otimizar a administração da justiça.
 
O coordenador da CGJ-MT, Flávio Paiva, destacou a importância da oficina para o DAPI, que ele considera ser o coração da Corregedoria. “Essa é uma área essencial para o Tribunal de Justiça, é aqui que produzimos as informações para todo o Primeiro Grau e de forma fidedigna. Espero que nesses dias os servidores possam ter foco para planejar o ano e mais uma vez fazer a diferença, seja para os magistrado e servidores ou o cidadão, lá na ponta”, afirmou.
 
Já o juiz-auxiliar da Corregedoria, Emerson Cajango, pontuou que como um dos maiores clientes do DAPI, já que sua pasta trabalha constantemente com o departamento, ele espera que o encontro contribua para a promoção da eficiência. “O DAPI é uma área importantíssima, área de dados e estatísticas muito necessária para uma tomada de decisão assertiva e célere. Desejo que esses dias sejam produtivos para que possamos planejar e principalmente executar os diversos projetos”, declarou.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem: Foto 1 – A diretora do DAPI, Renata Bueno está em pé e fala ao microfone com a equipe, que está sentada em cadeiras da escola. Ao lado da diretora, em pé, está o coordenador da Corregedoria, Flávio Paiva.
 
Larissa Klein
Assessoria de Imprensa da CGJ-MT

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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