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MATO GROSSO

Delegação de MT conquista 62 medalhas no campeonato brasileiro de Jiu Jitsu Esportivo

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A Federação de Jiu Jitsu Esportivo de Mato Grosso (FJJE-MT) foi a grande campeã do Campeonato Brasileiro Kids, realizado no último final de semana (1º e 02.07), em São Paulo (SP). Composta por 85 atletas de quatro a 15 anos, a equipe conquistou 62 medalhas, sendo 19 de ouro, 18 de prata e 25 de bronze, alcançando a maior pontuação da competição.

O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), garantiu o transporte da delegação mato-grossense, que contou com representantes dos municípios de Várzea Grande, Rondonópolis, Várzea Grande, Rondonópolis, Cuiabá, Nortelândia, Lucas do Rio Verde, Tangará da Serra, Primavera do Leste, Jaciara, Itiquira, Canarana, Água Boa, Querência e Ribeirão Cascalheira.

“Agradeço a Deus pela viagem segura e ao apoio imprescindível do Governo, via Secel, que tem sido um grande fomentador desse esporte em Mato Grosso”, reconhece o presidente da FJJE-MT, Paulo César Venâncio.

Os jovens esportistas do Estado competiram nas categorias pré-mirim, mirim, infantil e infantojuvenil. As disputas e conquistas ocorreram nos formatos Gi tradicional, que permite agarrar o quimono do oponente, e NoGi, que significa ‘sem kimono’. Nesse os lutadores usam roupas agarradas, como bermudas e camisetas, com pegadas somente nas partes do corpo.

“Mato Grosso se destaca no cenário nacional mais uma vez e isso é resultado de um trabalho sério e união de várias equipes do estado, de investimento em capacitação, de dedicação dos professores, instrutores, atletas e apoio de suas famílias”, conclui Venâncio.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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