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MATO GROSSO

Defesa Civil faz mapeamento de áreas de risco em Confresa, Porto Alegre do Norte e Dom Aquino

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A Defesa Civil de Mato Grosso realizou, nesta semana, o mapeamento de áreas de risco nos municípios de Confresa, Porto Alegre do Norte e Dom Aquino. As ações, que iniciaram na segunda-feira (10.06) e seguem nesta quinta-feira (13), têm a finalidade de identificar o riscos e visam subsidiar a elaboração dos planos de contingência, por parte dos municípios, em caso de emergência.

O mapeamento é realizado em conjunto com as Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil e envolve a identificação de áreas suscetíveis a alagamentos, a enxurradas e deslizamentos de terra, além da avaliação da probabilidade de ocorrência desses fenômenos.

“A atividade é fundamental para identificação de pessoas e imóveis em áreas de riscos, e elaboração de planos de prevenção, com objetivo de reduzir o risco de desastre.”, explicou o superintendente de Defesa Civil, tenente-coronel BM Luís Cláudio Pereira da Cruz.

Para a atividade, a Defesa Civil considera as características físicas da região, como elevações, rios, estradas e a localização das casas. Para isso, os agentes utilizam imagens de satélite, dados de sensoriamento remoto, drones e sistemas de informação geográfica (SIG).

As equipes também realizam o mapeamento de vulnerabilidade, avaliando a exposição e capacidade de resposta das comunidades caso afetadas por desastres.

Na avaliação do coordenador municipal de Defesa Civil de Confresa, Hudson Kennedy de Sousa Silva, o apoio do Estado para o mapeamento de áreas de risco é de suma importância para garantir que o município possa adotar as medidas necessárias para prevenção, bem como uma resposta rápida e eficiente para a população.

“Estamos a 1.160km de Cuiabá, então, ter acesso às informações precisas e atualizadas das áreas de risco é crucial para a nossa capacidade de prevenção. Esse monitoramento nos permite identificar de maneira mais precisa as áreas que necessitam de maior atenção e intervenção. Assim, podemos desenvolver e implementar planos de ação mais eficazes para mitigar os riscos de desastres naturais, e direcionar nossos esforços e equipamentos para os locais que mais precisam”, afirmou.

Mapeamento de áreas de risco

Além dos três municípios visitados nesta semana, as equipes da Defesa Civil também já fizeram o mapeamento de áreas de risco em outros quatro municípios neste ano, sendo eles Nova Ubiratã, Nova Mutum, Jauru e Comodoro. A próxima atividade será realizada em Rondonópolis, entre os dias 17 e 20 de junho, durante a Semana de Ações de Defesa Civil.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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