A Defesa Civil de São Paulo emitiu alerta para possibilidade de chuva com rajadas de vento que podem chegar a 100 km/h entre sexta-feira (17) e domingo (19). Além disso, uma frente fria deve chegar ao estado, segundo previsão do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE).
As rajadas, de acordo com o CGE, devem variar entre 60 e 80 km/h, mas as chuvas podem chegar a 100 km/h. A Climatempo também aponta para o mesmo risco, mas com chances de raios e queda de granizo.
O Instituto Meteorológico Nacional (Inmet) também emitiu alerta de “grande perigo” para chuvas intensas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina ao longo desta sexta. Os estados devem registrar chuvas acima de 100 km/dia e ventos superiores a 100 km/h, além de descargas elétricas, queda de granizo e enxurradas, que podem ocorrer nas porções mais ao norte do RS e sul de SC.
O Inmet também citou que há “grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário”,
Nos dois estados, as chuvas intensas tiveram início entre quarta (15) e quinta (16), já tendo causado estragos e pelo menos uma morte. No Rio Grande do Sul, uma mulher de 26 anos morreu após o teto de um ginásio desabar durante um temporal em Giruá. Além disso, outras 60 pessoas ficaram feridas na última quarta.
Os danos na cidade, no entanto, ainda estão sendo contabilizados, segundo a Defesa Civil do RS.
Já em Santa Catarina, o Corpo de Bombeiros informou ter feito 167 atendimentos em 49 municípios devido a ocorrências relacionadas às chuvas no Alto Vale do Itajaí.
A maioria dos casos dessa quinta eram de pessoas que ficaram ilhadas com os temporais, entre elas, crianças em creches, especialmente em São Miguel do Oeste e Joaçaba.
As chuvas mais intensas, porém, ainda são esperadas entre sexta e sábado (18), de acordo com a Defesa Civil de Santa Catarina.
“Não é só por conta dessas chuvas que aconteceram no dia 3 de novembro. A gente já vinha há muito tempo discutindo com a Enel uma série de questões”, explicou.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.