A pesquisa Datafolha desta quinta-feira (22) revela um empate técnico na disputa pela prefeitura de São Paulo entre Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB). Entre eleitores que recebem menos de dois salários mínimos, os três têm 18% das intenções de voto. O apresentador José Luiz Datena (PSDB) também empata tecnicamente nesse segmento, com 15%.
No levantamento geral, Marçal subiu sete pontos percentuais, atingindo 21%, empatado tecnicamente com Boulos, que variou de 22% para 23%, e Nunes, que caiu de 23% para 19%. Como a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, registrou-se o empate técnico triplo.
Entre eleitores com renda média, Boulos lidera numericamente com 25%, seguido por Marçal com 24% e Nunes com 20%.
No grupo de eleitores que recebem mais de cinco salários mínimos, Boulos lidera com 30%, enquanto Marçal e Nunes têm 21% e 18%, respectivamente. A margem de erro é de cinco pontos percentuais para o grupo de renda média e sete pontos para o grupo de alta renda. Confira abaixo alguns recortes da pesquisa:
Intenção de voto por faixa de renda
Até 2 salários mínimos:
Boulos: 18%
Marçal: 18%
Nunes: 18%
Datena: 15%
Tabata Amaral (PSB): 6%
Entre 2 e 5 salários mínimos:
Boulos: 25%
Marçal: 24%
Nunes: 20%
Datena: 9%
Tabata Amaral: 7%
Mais de 5 salários mínimos:
Boulos: 30%
Marçal: 21%
Nunes: 18% Tabata Amaral: 12%
Datena: 4%
Disputa por gênero
Entre os homens, Marçal lidera com 28%, ligeiramente à frente de Boulos, que tem 22%, e Nunes, com 18%. A margem de erro para este segmento é de quatro pontos percentuais.
Entre as mulheres, Boulos está à frente com 24%, empatado tecnicamente com Nunes (20%). Marçal tem 15% das intenções de voto femininas. Datena registra 11%, e Tabata Amaral, 8%. A margem de erro para esse grupo também é de quatro pontos percentuais.
No último levantamento, Nunes tinha 26% entre os homens, empatado tecnicamente com Boulos e Marçal, que tinham 20% cada. Entre as mulheres, Boulos estava numericamente à frente com 24%, seguido por Nunes com 21% e Datena com 14%.
Votos por religião
Católicos
Nunes-24%
Boulos- 23% Marçal – 17% Datena -13%
Tabata – 7%
Evangéicos
Marçal – 30% Nunes- 22% Datena -14% Boulos- 12%
Tabata – 5%
A pesquisa
A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 20 e 21 de agosto com 1.204 eleitores na capital paulista. Está registrada na Justiça Eleitoral sob o número SP-08344/2024 e foi contratada pela Folha e pela Rede Globo.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.