Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (8) aponta o prefeito da capital paulista Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) empatados tecnicamente na liderança da disputa pela Prefeitura de São Paulo: Nunes tem 23% e Boulos, 22%. Apesar da vantagem numérica de Nunes, eles estão empatados tecnicamente, dentro da margem de erro da pesquisa.
O apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB) e o empresário Pablo Marçal, do PRTB, têm 14% cada. É a primeira pesquisa do Datafolha após as convenções que definiram os candidatos na disputa pela Prefeitura de São Paulo nas eleições municipais deste ano.
A deputada federal Tabata Amaral (PSB) figura com 7%. A economista Marina Helena (Novo) registrou 4% de menções. Ainda segundo a pesquisa, João Pimenta (PCO), tem 2%, e Altino (PSTU), 1%. Os demais não pontuaram. Dizem votar em branco ou nulo 11%, e não responderam, 3%.
De acordo com o Datafolha, Ricardo Nunes tem o maior índice de intenção de voto entre os eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022, 38%, e entre evangélicos, 26% de todo o eleitorado
O levantamento aponta vantagem de Nunes sobre Boulos entre os mais velhos (31% a 18%, no grupo que equivale a 24% da amostra), menos escolarizados (28% a 13%, entre 22% dos ouvidos) e mais pobres (24% a 14%, 38% dos entrevistados).
Boulos tem mais intenção de voto de quem tem curso superior (36% no grupo, 34% da amostra) e com renda maior, acima de cinco salários mínimos (33% na parcela de 18% dos ouvidos).
Pablo Marçal tem a melhor intenção de voto entre os mais jovens, de 16 a 24 anos, com 25%, ante 19% de Boulos e 12%, de Nunes. O grupo responde por 11% do eleitorado.
O instituto mediu ainda a intenção de voto espontânea dos entrevistados. Nesse cenário, quando o eleitor declara voto sem ver uma lista de nomes, Boulos segue à frente com 14%, Nunes tem 10%, seguido por Marçal (6%), Datena (3%) e Tabata (2%). Não sabem, 44%. Disseram votar em branco ou nulo, 11%.
Rejeição
O índice de rejeição dos candidatos à prefeitura de São Paulo é liderado por Guilherme Boulos (PSOL), com 35%, José Luiz Datena (PSDB), com 31%, e Pablo Marçal (PRTB), com 30%, de acordo com levantamento realizado pelo Datafolha. Nunes e Boulos não variaram muito se levada em conta a pesquisa anterior, realizada em julho, quando o deputado marcava 33% e o ex-coach 29%. Datena, no entanto, que é novidade na disputa, viu a rejeição subir 9 pontos percentuais em um mês.
O atual prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), manteve 24% de rejeição, assim como Tabata Amaral (PSB), que teve 16%.
A pesquisa também mostra que Datena é o mais conhecido entre os postulantes ao cargo, citado por 96% dos ouvidos. Nunes vem na sequência, citado por 84% dos eleitores e Boulos é 82%. Marçal é um nome familiar para 62% dos ouvidos e Tábata Amaral por 58%.
O instituto ouviu 1.092 eleitores na capital paulista entre terça, 6, e quarta-feira, 7. A margem de erro do levantamento, encomendado pelo jornal Folha de S.Paulo e registrado sob o número SP-03279/2024 na Justiça Eleitoral, é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.