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BRASIL

Datafolha: 76% acreditam que licença-paternidade deveria ser maior

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A tendência é de que pai e mãe dividam mais os cuidados com o bebê - e o aumento da licença paternidade faz parte dessa mudança
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A tendência é de que pai e mãe dividam mais os cuidados com o bebê – e o aumento da licença paternidade faz parte dessa mudança

Para 76% dos brasileiros, o período de licença-paterninade deveria ser maior. Este é o resultado da pesquisa feita pelo Instituto Datafolha , feita nos dias 19 e 20 de março, com 2.002 pessoas de 147 municípios de todas as regiões do país. O resultado foi divulgado nesta quarta-feira (3).

De acordo com o levantamento, 76% dos entrevistados afirmaram que o período de cinco dias corridos para o pai ficar com o filho recém-nascido não é o suficiente. Já outros 22% declarou que o prazo não deveria ser estendido. Outros 2% não souberam responder a pergunta.

A pesquisa aponta que 77% dos homens concordaram com a ampliação do direto para os pais: 77%, enquanto 21% descordaram. Entre as mulheres, 75% apoiam o aumento da licença-paternidade, enquanto 23% são contra.

Já quanto a licença-maternidade, 83% disseram que o período deveria aumentar de 120 para 180 dias. Na mesma pesquisa, 15% discordam com a possibilidade.

Em outro recorte, os empresários são os que menos concordam em ampliar as licenças: apenas 67% aprovam aumentar o período para os pais, enquanto 65% aceitam para as mães.

Por idade, entre os jovens entre 16 e 24 anos, a medida para os pais é aprovada por 83%. Já entre as pessoas com 60 anos ou mais, a aprovação da ampliação do período é de 67%.

Regularização

Em dezembro do ano passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que o Legislativo tem até 18 meses para regularizar a licença-paternidade . Atualmente, o benefício é concedido com base em regra transitória da Constituição.

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Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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