Entre os dias 21 e 23 de agosto, Brasília será palco do 22º Dança em Trânsito , um dos maiores e mais abrangentes festivais internacionais de dança contemporânea do Brasil. Com a participação de 31 companhias de diversos países, incluindo Canadá, Colômbia, Eslovênia, Espanha, França e Itália, o evento promete encantar o público com uma programação diversificada e envolvente no Museu Nacional da República e no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).
O festival, que se estende de fevereiro a outubro, circula por 33 cidades de cinco regiões brasileiras, promovendo a dança contemporânea e democratizando o acesso à cultura. Em Brasília, a programação inclui apresentações de grupos nacionais e internacionais, além de uma residência artística com o coreógrafo israelense Michael Getman, que trabalhará com bailarinos pré-selecionados. O resultado deste trabalho será apresentado ao público durante o evento.
Programação detalhada
– Dia 21 de agosto – Museu Nacional da República:
A abertura do festival contará com apresentações de grupos brasileiros e estrangeiros, proporcionando uma noite de diversidade cultural e artística.
– Dia 22 de agosto – Museu Nacional da República:
A partir das 17h30, a companhia carioca Afrobunker abre as apresentações com “Descaminhos”, uma obra que explora os caminhos complexos dos desejos de mover e as memórias corporais.
Às 18h, a renomada coreógrafa Márcia Milhazes apresenta “Guarde-me”, um registro coreográfico que mergulha no campo emocional das relações afetivas.
Às 18h30, o resultado da residência artística coordenada por Michael Getman será mostrado ao público.
Às 18h45, a companhia Qabalum, de Pamplona, na Espanha, apresenta “Todo esse ruído”, uma obra de 23 minutos que investiga a natureza caótica e incompreensível das vidas humanas.
Às 19h30, o Grupo Tápias apresenta “Portátil”, uma performance que integra dança, tecnologia e natureza, utilizando realidade virtual para criar uma experiência imersiva.
– Dia 23 de agosto – CCBB Brasília:
As apresentações no CCBB começam às 19h30 na área externa, com “Descaminhos” da companhia Afrobunker e o resultado da residência artística de Michael Getman.
Às 20h, no teatro do CCBB, será apresentada a coreografia “First Things” de Michael Getman, que explora diferentes aspectos da experiência humana através do corpo e do espaço. Os ingressos para esta apresentação custam R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia).
Um festival que democratiza a dança
Desde sua criação em 2002, o Dança em Trânsito busca valorizar, promover e democratizar a dança contemporânea, seja pelo intercâmbio intenso entre artistas e companhias do Brasil e do exterior, ou pela itinerância que leva espetáculos a grandes cidades e pequenas localidades no interior do Brasil. O festival também oferece residências artísticas, workshops e rodas de conversa, estimulando novos talentos e a formação de plateias.
O Dança em Trânsito já promoveu mais de 1.272 apresentações, envolvendo 114 companhias de 21 países, em mais de 43 cidades brasileiras e no exterior, alcançando um público de mais de 100 mil pessoas. Em 2020, durante a pandemia, o festival realizou uma versão online, indicada ao Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), na categoria “Difusão”, e em 2021, a primeira edição híbrida, envolvendo 25 cidades.
Serviço:
Dança em Trânsito 2024 – Brasília Data: 21 a 23 de agosto Locais: Museu Nacional da República e Centro Cultural Banco do Brasil Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia) para a apresentação no CCBB
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.