O Rio de Janeiro se prepara para receber uma grande cúpula internacional em novembro, quando ocorrerá o encontro do G20, que reúne as maiores economias do mundo, além de líderes de diversos países e organizações internacionais. Nesta quarta-feira (17), os vereadores aprovaram um projeto de lei que estabelece um megaferiadão para facilitar a logística do evento, que acontecerá nos dias 18 e 19.
O megaferiadão emenda os feriados de 15 de novembro, Dia da Proclamação da República, e 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, criando um período de folga prolongado para a população carioca.
O projeto agora segue para a análise do prefeito Eduardo Paes, que tem 15 dias para sancionar ou vetar a proposta. No entanto, a tendência é que o prefeito aprove a medida, já que o PL foi apresentado pela própria prefeitura.
A decisão de criar o megaferiadão visa facilitar a mobilidade dos líderes mundiais e suas comitivas durante o evento, além de contribuir para o sucesso das reuniões paralelas que ocorrerão durante a cúpula do G20.
Setores como comércio de rua, bares, restaurantes, hotéis, centros comerciais, estabelecimentos culturais, pontos turísticos e empresas jornalísticas não serão afetados pelo megaferiadão e funcionarão normalmente.
A estrutura de segurança montada para o G20 no Rio de Janeiro será superior àquela utilizada na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.