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Agronegócio

Cuiabá sedia evento internacional, preparativo para o G20

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A capital mato-grossense vai sediar, na próxima segunda-feira (09.09.) o Fórum Internacional de Agropecuária (FIAP), parte das atividades do G20 Agro – a reunião da Cúpula de Líderes do G20 será em novembro, no Rio de Janeiro, com a presença de 19 países membros, mais a União Europeia.

O FIAP vai reunir especialistas, autoridades e representantes do agronegócio mundial para discutir o papel crescente do Brasil como uma das maiores potências produtoras de alimentos.

Com a presença de importantes figuras, como o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ex-ministros e a presidente da Embrapa, o evento será uma oportunidade para debater a trajetória do Brasil, que passou de importador para um dos maiores exportadores de alimentos do planeta. Entre os temas principais estão as inovações tecnológicas, a segurança alimentar e os desafios para o futuro da produção agropecuária no país.

O FIAP será um dia de intensos debates entre membros da iniciativa pública e privada, produtores, ONGs e representantes da comunidade internacional. O objetivo é discutir as expectativas dos países do G20 em relação à segurança alimentar e energética, além de apresentar as recomendações do setor privado brasileiro para o encontro oficial do G20 Agro, que ocorrerá de 10 a 13 de setembro na Chapada dos Guimarães.

Com isso, o Brasil tem a oportunidade de mostrar ao mundo sua jornada de sucesso no setor agroalimentar e reforçar seu papel estratégico no fornecimento de alimentos e energia para diversos países. O evento será realizado no Cenarium Rural, em Cuiabá, e promete ser um importante marco no diálogo entre o Brasil e seus principais parceiros comerciais.

As inscrições para o FIAP 2024 estão abertas até o dia 9 de setembro, com uma programação repleta de discussões sobre as experiências e tecnologias que fazem do agro brasileiro uma referência mundial.

Para mais informações acesse:

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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