Connect with us

POLÍTICA

CST do Esporte realiza primeira reunião de trabalho na Arena Pantanal

Publicado

em

A Câmara Setorial Temática (CST) do Esporte ouviu demandas apresentadas por atletas, representantes de federações, entre outros, durante a primeira reunião de trabalho do grupo, realizada na tarde desta quinta-feira (27) no auditório da Arena Pantanal. No encontro, foram levantadas questões como a falta de manutenção dos espaços esportivos, problemas de estrutura para prática de esportes, número insuficiente de bolsas e pedidos por mais incentivo para formação de atletas.

Diretor da Federação de Karatê-Do Tradicional de Mato Grosso, Vladimir Zanca, destacou que a seleção brasileira da modalidade conta com 12 atletas do estado, entre 25 do todo, mas poucos recebem bolsa atleta. “Hoje, em Mato Grosso, a gente tem três atletas que são bolsistas do projeto Olimpus sendo que já tivemos cerca de 45, anteriormente. Isso se deve à mudança da política que atende mais o esporte olímpico. Não existe esporte de primeira classe, nem de segunda classe, existe esporte. Então, hoje é visto como se fosse de segunda classe o esporte não olímpico, porque não tem sido atendido nessas políticas”, reivindicou.

Presente na reunião, o chefe da Secretaria Estadual de Cultura, Esporte e Lazer (Secel/MT), David Moura, disse estar ciente da questão. “São dificuldades que a gente precisa, inclusive, da ajuda da Assembleia [Legislativa], para discutir. As pessoas, muitas vezes, não entendem também que existe um processo burocrático para mudanças. O projeto Olimpus foi criado e desenvolvido priorizando as modalidades olímpicas, mas eu mesmo já percebi, junto com o nosso time, que alguns ajustes precisam ser feitos, embora nem todas as reclamações sejam possíveis de atender”, assegurou.

Os problemas de estrutura, relatados, incluem a falta de equipamento adequado para prática de esporte paraolímpico e de manutenção nas quadras públicas. Segundo o presidente da CST, deputado Beto Dois a Um (União), boa parte dessas questões existem porque o governo do estado não tem recebido das prefeituras projetos para criação e manutenção desses espaços. “Nós criamos um encontro de gestores de esporte realizado uma vez por ano para a gente debater e qualificar isso. São melhorias que a gente vem fazendo gradativamente e acredito que a CST vem para normatizar o funcionamento e o fluxo dessas ações”, afirmou o parlamentar.

O presidente do Conselho Regional de Educação Física do estado, Edson Manfrin, lembrou que a Lei Estadual nº 11.551 institui o Plano Decenal do Esporte. “Isso é um compromisso da própria Assembleia, com a participação de todos os segmentos que fazem parte dos sistemas esportivos em Mato Grosso, federações, secretarias, associações. Nós temos de ter esse olhar para pessoas com deficiência, idosos, crianças. O esporte de rendimento é importante, mas eu acho que também a formação lá na base também tem de chegar a todos os municípios”, disse.

O deputado Beto Dois a Um adiantou que será realizada uma nova reunião para ouvir demandas do setor e, posteriormente, serão criados diferentes grupos de trabalhos para buscar soluções para as principais demandas. “Temos aí 180 dias de trabalho, esta foi a primeira reunião”, frisou.

A CST do Esporte também está recebendo sugestão por meio de um formulário. Acesse aqui.


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: imprensa1al@gmail.com


Fonte: ALMT – MT

Continue Lendo

POLÍTICA

PL de Botelho incentiva comercialização de calçados para pessoas com deficiência

Publicado

em

Por

O Projeto de Lei nº 1838/2024, apresentado pelo deputado Eduardo Botelho (União), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT, visa promover a inclusão social e a acessibilidade de pessoas com deficiência nos membros inferiores. Lido no final de novembro, o projeto cumpre pauta nas próximas cinco sessões ordinárias, antes da apreciação em plenário.

Se aprovado e virar lei, a comercialização de calçados adaptados promoverá um grande alcance social, facilitando o acesso a esses produtos. Isto porque o projeto de Botelho propõe que os estabelecimentos comerciais de calçados em Mato Grosso ofereçam, obrigatoriamente, unidades de calçados vendidas separadamente, seja para o pé direito ou esquerdo, ou pares com numerações diferentes.

A medida busca atender às necessidades específicas de pessoas com deficiências nos membros inferiores, além de indivíduos que passaram por amputações.

De acordo com o artigo 1º do projeto, as lojas deverão oferecer essas opções, sem distinção quanto à qualidade ou modelo dos calçados, comparado aos disponíveis para o público em geral. Também determina que o preço de cada unidade de calçado não poderá ser superior a 50% do valor total de um par, enquanto o preço de pares com numerações diferentes não poderá ultrapassar o valor do par de numeração igual.

Inclusão e Acessibilidade

Na justificativa, Botelho destaca o crescente número de pessoas com deficiência no Brasil, que, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de 2022, soma cerca de 18,6 milhões de indivíduos, representando 8,9% da população com 2 anos ou mais. Botelho quer minimizar as barreiras enfrentadas por essas pessoas, promovendo a igualdade no acesso a produtos básicos, como calçados.

Na justificativa do projeto, o parlamentar lembra que iniciativas similares já foram adotadas por empresas internacionais renomadas, como Nike, Converse, New Balance e Birkenstocks, que oferecem modelos com numerações distintas. Além disso, projetos de doação de calçados, como o “Cadê Meu Pé”, evidenciam a crescente demanda por calçados adaptados a necessidades específicas.

O projeto prevê, ainda, que o descumprimento das novas regras estará sujeito a sanções administrativas, conforme a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, além de possíveis penalidades civis e criminais.

O projeto de Botelho reflete um esforço para promover a inclusão e acessibilidade, considerando a necessidade de medidas que atendam as especificidades das pessoas com deficiência. Com isso, a proposta se alinha ao objetivo de proporcionar maior equidade no acesso a produtos e serviços, fundamentais para o bem-estar e qualidade de vida dessas pessoas.

“Este projeto, se aprovado, representará um grande avanço para Mato Grosso na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, garantindo a essas pessoas o direito ao consumo de produtos que atendam às suas necessidades”, destacou o deputado.

Fonte: ALMT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora