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POLÍTICA

CST de Desenvolvimento Regional encerra os trabalhos e entrega relatório final

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A Câmara Setorial Temática (CST) do Fórum Mato-grossense de Desenvolvimento Regional realizou sua última reunião de trabalho em encontro que aconteceu na manhã de hoje (3), na Assembleia Legislativa. Os membros discutiram os principais pontos que consolidaram o relatório final, que será entregue ainda este mês.

Com base nos apontamentos feitos no decorrer da CST, o relatório destaca a necessidade de investimento na industrialização como propulsora do desenvolvimento do estado. “Para o futuro de Mato Grosso, visando a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar das pessoas, é extremamente oportuno e necessário que se faça a discussão para industrialização”, avaliou o relator da CST Benedito Dias Pereira. Segundo ele “os eixos do relatório se concentram em “que passos a economia de Mato Grosso pode inicialmente realizar para acelerar a sua industrialização”, disse.

Para o deputado Thiago Silva (MDB), requerente e presidente da CST, “os dados levantados e questões discutidas na CST representam apenas o início dos trabalhos”, avaliou. “A principal preocupação é a reflexão sobre o desenvolvimento regional e as propostas de políticas públicas que possam ser construídas com os dados levantados”, avaliou. “Nosso intuito é propor iniciativas para que o governo possa fortalecer a economia de cada município e promover o desenvolvimento regional de acordo com a vocação de cada cidade”, disse o deputado.

Os membros da CST discutiram a necessidade urgente de ampliar os investimentos na industrialização como ação imprescindível para diminuir as diferenças econômicas e sociais existentes no estado. “O agro responde pela parcela mais expressiva do Produto Interno Bruto da economia de Mato Grosso, porém, embora tenha esse benefício, tem resultados que não são socialmente desejáveis como, por exemplo, ele espalha a desigualdade, fica bem distribuída. Tanto regional, como pessoal”, explicou. “Por isso que o estímulo ou aceleração da industrialização para Mato Grosso é extremamente oportuna e necessária”, defendeu.

O relator pondera que o Estado de Mato Grosso tem um índice altíssimo de crescimento, no entanto “o desenvolvimento não acompanha esse ritmo e o que vemos é um estado com muitas ofertas de emprego, com remuneração que não proporciona condições de vida”, avalia.

“O Estado tem índice de desemprego muito baixo, porém, o que se discute atualmente para a economia de Mato Grosso é a melhoria na qualidade do emprego. É preciso oferecer condições de melhoria de salário, de redução de pobreza e desigualdade e só se consegue isso com a industrialização. O agronegócio é insuficiente para promover a redução das condições de desigualdades”, disse. Segundo ele, Mato Grosso tem uma agroindústria muito dinâmica, mas restrita a poucos setores. “É preciso investir para alavancar outras áreas com potencial para promover a diminuição das diferenças sociais e econômicos”, defendeu.

Para a professora de Desenvolvimento Econômico no curso de economia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Sheila Leite, avalia que é preciso unir as instituições para que o trabalho da comissão possa ser levado adiante como projeto de desenvolvimento do estado. “A UFMT, dentro desse contexto, pode dar todo o aporte para as questões de discussão técnica. Inovação é uma palavra-chave e a universidade tem trabalhos e pesquisas que podem ser extremamente úteis nessa discussão de criar um ambiente de inovação e tecnológico, apto para industrialização”, destacou.

Essa foi a última reunião aberta do grupo e agora os trabalhos estão concentrados na compilação dos dados e alinhamento das diretrizes definidas para o relatório final.


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: imprensa1al@gmail.com


Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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