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POLÍTICA

CST de Assistência aos Pacientes Oncológicos discute demanda reprimida de consultas e exames

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A Câmara Setorial Temática (CST) de Assistência aos Pacientes Oncológicos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) discutiu sobre a demanda reprimida de consultas e exames no sistema público de saúde de Cuiabá e do estado em reunião na tarde desta segunda-feira (10). 

A situação da fila de pacientes que aguardam exames como biópsias e tomografias foi apresentada pela secretária-adjunta de Atenção Hospitalar e Complexo Regulador de Cuiabá – nomeada pelo Governo do Estado em razão da intervenção estadual na saúde da capital – Deise Bocalon. Como não há unificação da regulação da demanda do estado e do município, foram expostos números das filas de Cuiabá e de Mato Grosso.

De acordo com a adjunta, o gabinete de intervenção tem trabalhado para aumentar a realização de biópsias, uma vez que esse exame é fundamental para início do tratamento. “Tem uma fila importante porque antigamente estava sendo fornecido um número insuficiente de biópsias. Tínhamos pacientes na fila desde 2019 aguardando esse procedimento. Estamos filtrando essa fila pra ver quem realmente precisa e ao mesmo tempo estamos pactuando esses procedimentos também na central de biópsia do Hospital São Benedito”, resumiu Deise Bocalon. 

A presidente da CST e da Associação de Apoio aos Pacientes Oncológicos de Cuiabá (AAPOC), Janaina Santana de Oliveira, lembrou que o poder público contrata a realização de exames de acordo com a demanda. “Os pedidos feitos para os pacientes geram as demandas e os contratos são feitos em cima dessas demandas. Isso precisa ser o mais preciso possível para que não sejam ofertados poucos exames”, explica. 

“Este ano, graças à intervenção e ao esforço desta câmara e do Ministério Público, foi criada uma central de biópsias no Hospital São Benedito que já está funcionando. Estão fazendo de laringe, pele, tiróide e de próstata. Estamos também tentando pactuar para fazer de pulmão. Acredito que essa demanda reprimida vai diminuir consideravelmente e o paciente vai conseguir ter acesso ao tratamento, ter menos sequelas e maior chance de sobrevivência”, avalia Janaina Oliveira. 

Ela ainda defendeu mudança no protocolo de acesso ao tratamento de cânceres que podem ser diagnosticados sem a biópsia. “Um câncer de pulmão, às vezes um simples exame pode resolver, uma ressonância ou uma tomografia. Muitos não conseguem chegar ao tratamento por não terem a biópsia. Então a gente quer fazer um novo fluxo pra que esses pacientes consigam iniciar o tratamento o mais rápido possível”, disse.

A próxima reunião da Câmara Setorial Temática (CST) de Assistência aos Pacientes Oncológicos está prevista para o dia 7 de agosto. 

Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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