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MATO GROSSO

Criminoso com passagens por roubo, homicídio e tentativa de latrocínio é preso em Polícia Civil em Peixoto de Azevedo

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Um homem condenado por tentativa de latrocínio teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (04.09), em operação realizada pelos policiais da Delegacia de Peixoto de Azevedo (691 km ao norte de Cuiabá).

O suspeito, de 37 anos, conhecido por atuar como ladrão de garimpos, também tem passagens por crimes de roubo e homicídio ocorridos nos anos de 2014 e 2015. A ação resultou ainda na apreensão de uma arma de fogo, diversas munições, além de mercúrio, e outros apetrechos utilizados na atividade de garimpo de ouro.

Segundo as investigações conduzidas pela Delegacia de Peixoto de Azevedo, o suspeito chegou a cumprir pena pela tentativa de latrocínio, sendo liberado mediante algumas condicionais, que não foram cumpridas, resultando na expedição de novo mandado de prisão.

Com a nova ordem de prisão, os policiais montaram estratégia para cumprimento do mandado, uma vez que havia informações de que o suspeito ficava constantemente armado, chegando até mesmo a dormir com a arma de fogo debaixo do travesseiro.

Após o cumprimento da ordem de prisão, foram realizadas buscas na residência do preso, sendo apreendido no local uma arma de fogo tipo pistola, munições e apetrechos de garimpo.

Diante dos fatos, o suspeito foi conduzido à delegacia onde além de ter o mandado cumprida, foi autuado em flagrante pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo e munições de uso restrito e crime ambiental, tipificado no artigo 56 da Lei 9.605/98, sendo posteriormente colocado à disposição da Justiça.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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