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MATO GROSSO

Crimes ambientais são identificados e punidos em MT; R$ 1,8 bilhão em multas

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) aplicou R$ 1,8 bilhão em multas e embargou 287 mil hectares por crimes ambientais, neste ano. O valor das multas é 50% superior ao registrado em 2022, sendo a maioria por desmatamento ilegal. O tamanho da área embargada também é 52% maior que o ano passado.

Em 2022, as multas por crimes ambientais somaram R$ 1,2 bilhão e área embargada totalizou 188 mil hectares.

O trabalho é resultado do aumento de operações de fiscalização em campo para o combate aos crimes ambientais, com foco na eliminação do desmatamento ilegal.

O Governo de Mato Grosso destinou 13 novos veículos com guincho para o início da Operação Amazônia, em março deste ano, totalizando 66 veículos 4×4, além de quatro telefones via satélite, que permitem a comunicação em locais remotos onde não há antena para sinal telefônico e internet. As entregas deste ano são financiadas com recursos internacionais do Programa REM.

Neste ano, a Sema atendeu 3.292 alertas de desmatamento em ações deflagradas no âmbito da Operação Amazônia, que contou com aproximadamente 200 servidores em campo.
Monitoramento é feito constantemente pelas equipes de fiscalização – Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

A operação foi colocada em prática por órgãos estaduais e federais, sob a coordenação da Sema. As equipes têm como auxílio equipamentos de monitoramento em tempo real por satélite de todo o território de Mato Grosso e mantêm fiscalização contínua no local onde é identificado o crime ambiental.

Os agentes embargam áreas, apreendem e removem maquinários flagrados em uso para o crime e a responsabilização de infratores.

Desde 2019, o Governo de Mato Grosso já investiu mais de R$ 240 milhões em ações de prevenção e combate aos incêndios florestais e desmatamento ilegal. Somente em 2023, foram destinados R$ 77,4 milhões para conservação do meio ambiente e aquisição de novas tecnologias, veículos, insumos e equipamentos de fiscalização.

“O Governo de Mato Grosso tem agido com firmeza no combate ao desmatamento e crimes ambientais, por meio da Operação Amazônia. Temos aprimorado a forma de agir para responsabilizar os infratores e atuado de forma preventiva, impedindo que a degradação ambiental continue a partir do avanço de tecnologia e apoio às equipes de fiscalização que estão em campo”, ressaltou a secretária de Estado de Meio Ambiente Mauren Lazzaretti.

Foram apreendidos 163 tratores, 18 retroescavadeiras, 98 esteiras, 88 caminhões, 5 veículos, 24 escavadeiras, 32 motobombas, 2 balsas, 183 ferramentas ou acessório, 2 armas de fogo, 110 motosserras e 1 avião agrícola usados em ilícitos ambientais. Também foram apreendidos 23 mil metros cúbicos de madeira.
Combate ao desmatamento é um dos principais focos da Operação Amazônia – Foto: Alan Assis Silveira/Sema

Autuações

Das autuações realizadas entre janeiro e março de 2023, 13% foram feitas de forma remota e 87% in loco. Do total, R$ 1,3 bilhão foi aplicado pela Sema, especificamente pelas equipes da Gerência de Planejamento de Fiscalização e Combate ao Desmatamento, Coordenadoria de Fiscalização de Flora, Coordenadoria de Fiscalização de Empreendimentos, Coordenadoria de Unidades de Conservação e Regionais.

Já a Polícia Militar de Mato Grosso (PMMT), por meio do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA) e 1ª, 2ª e 3ª Companhia Independente de Polícia Militar, aplicou R$ 270 milhões em multas, e o Corpo de Bombeiros por meio do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), R$ 170 milhões.
Fiscalização.

A Sema utiliza, além da fiscalização em campo, a Plataforma de Monitoramento da Cobertura Vegetal, que utiliza Imagens de Satélite Planet no combate ao desmatamento ilegal.

A ferramenta, contratada pelo REM, age de forma preventiva, minimiza os danos, aumenta a celeridade na resposta, facilita a responsabilização e permite o embargo da área de forma imediata por meio do monitoramento diário e alertas semanais de desmatamento.

Os maquinários de porte médio, pesado e outros acessórios rurais flagrados na prática de crimes ambientais são removidos do local, efetivando a responsabilização, já que a apreensão de bens promove a descapitalização do infrator.

Denúncias

Os crimes ambientais devem ser denunciados à Ouvidoria Setorial da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, pelo 0800 065 3838, pelo aplicativo MT Cidadão ou em uma das regionais da Sema.

Quem se deparar com um crime ambiental também pode denunciar à Polícia Militar, pelo 190.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Justiça Eleitoral livra vereadores e mantém inelegibilidade da prefeita Azenilda e do vice Arturzão em Barra do Bugres

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A Justiça Eleitoral de Barra do Bugres manteve a cassação e inelegibilidade da prefeita, Azenilda Pereira (Republicanos) e do seu vice-prefeito, Arthur José Franco de Barra do Bugres, após decisão no último dia 18, que analisou um pedido de cassação dos vereadores do Partido Novo, que apoiaram a prefeita e seu vice. O juiz da 13ª Zona Eleitoral do município, Arom Olímpio Pereira determinou a realização de novas eleições, em janeiro de 2025. A prefeita se defendeu por Nota escrita pelo seu jurídico ao alegar que as denúncias eram falsas e a decisão judicial à época, foi inquisitória.

A justiça considerou que os vereadores ficariam de fora das denúncias de “candidaturas fantasmas” pelo Novo.
Na decisão, o juiz também determinou a exclusão do Partido Novo do polo passivo do processo relacionado a prefeita e seu vice, afirmando que a legenda não poderia ser responsabilizada diretamente pelas acusações feitas.

A sentença reforça a importância de provas concretas para a validação de acusações no âmbito eleitoral, especialmente em casos que podem comprometer a elegibilidade de candidatos.
O autor da ação ainda pode recorrer da decisão em instâncias superiores, mas até o momento, a situação jurídica dos candidatos permanece inalterada.

Azenilda e Arthur foram cassados depois da confirmação e denúncia do Ministério Público confirmando que o filho da prefeita, Carlos Luiz Pereira Neto, conhecido como Cacá, tentou comprar voto de uma eleitora por R$ 2 mil para votar em sua mãe. Consta ainda, que Arnaldo Pereira, pai de Carlos e marido de Maria Azenilda e Rosandria Cardoso da Silva (nora), mulher de Arthur, teriam oferecido benefícios à
eleitora como, a construção de um muro em sua casa e um emprego melhor na prefeitura.

Foto: Diário da Serra
Por Notícia Todo Dia

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