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MATO GROSSO

Crianças acolhidas em Cuiabá e Várzea Grande ganham ovos de Páscoa

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Solidariedade e alegria marcaram à tarde desta quarta-feira (05/04), de 19 crianças e adolescentes acolhidos na comarca de Cuiabá. A equipe da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), a juíza auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ-MT), Christiane da Costa Marques Neves e voluntários do Projeto Cuiabraça fizeram a tradicional entrega dos ovos de chocolate e caixas de bombom. A ação divertiu a equipe e a criançada.

 
A adolescente Valquiria, de 12 anos, disse que a visita quebrou a rotina de uma forma muito gostosa. “Não só pelos chocolates”, brincou, mas também pelas brincadeiras e carinho. “Estou há dois anos com meus dois irmãos na Casa e sempre nos divertimos com as visitas”, lembrou. Já o pequeno Adriano, de 3 anos, quis apresentar o dinossauro de brinquedos aos visitantes. A atenção dele só foi quebrada pelo chocolate. “Já posso comer?”, perguntou rindo.
 
Para as voluntárias do Projeto Cuiabraça, Bianca Zanarti e Ana Laura Boa Ventura, levar alegria e carinho as crianças é o principal objetivo da visita. “Claro que o chocolate é algo que eles querem muito, principalmente na Páscoa, mas o mais gostoso é essa interação com eles”, disse Ana. Sentimento compartilhado por Bianca. “Essa troca é muito divertida. Conhecer o espaço e as necessidades deles abriu um leque de opções para fazermos ações voltadas para o apadrinhamento das crianças e dos adolescentes”, comentou.
 
A visibilidade que ações como essa trazem é um dos objetivos destacados pela juíza auxiliar, Christiane da Costa Marques. “Foi um momento de interação e descontração com as crianças, de aproveitar a companhia deles, trazer um dia diferente para eles e para nós. Mais do que o chocolate é uma oportunidade de mostrar para as pessoas que eles estão aqui esperando uma família. Aqueles que não quiserem adotar podem apadrinhar uma das crianças”, ressaltou a juíza encarregada pela Ceja.
 
Ao todo 74 ovos de Páscoa e caixas foram doados para casas de acolhimento, sendo 34 para a capital e 40 para Várzea Grande. Na segunda-feira (03.04), os ovos foram entregues nas casas de acolhimento várzea-grandenses.
 
A gestora da Casa Lar do projeto Vida Nova de Várzea Grande, Aparecida Gomes, ressaltou que ações como essa fazem a diferença para as crianças e adolescentes. “O objetivo principal do projeto Vida Nova é justamente reproduzir esse ambiente familiar, no momento que a gente entrega a doação, sentir o quanto ficam felizes e mais do que isso, receber o carinho deles de volta é extremamente gratificante”, pontuou.
 
Como ajudar – A secretária-geral da Ceja, Elaine Zorgetti Pereira, lembrou que existem outras formas de ajudar no desenvolvimento intelectual e social das crianças e adolescentes acolhidas. Uma modalidade que está dando certo é o apadrinhamento das crianças, que pode ser realizada de três formas diferentes: afetiva, provedora e prestadora de serviços.
 
Os padrinhos afetivos podem levar as crianças para casa nos finais de semana e feriados e trabalhar com eles o lado mais emocional. O provedor ajuda as crianças financeiramente pagando cursos ou aulas, comprando roupas ou material escolar. Já o prestador de serviço é aquele que ajuda com sua profissão, como médico, professor, cabeleireiro etc. Elaine ressalta ainda que o apadrinhamento não está vinculado à adoção e aqueles que se candidatam podem ajudar crianças específicas, que podem conhecer previamente.
 
#ParaTodosVerem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Imagem colorida. Foto 1 – voluntário e a juíza estão sentados ao chão interagindo e brincado com as crianças. Foto 2 – a gestora e a psicóloga da do projeto Vida Nova estão ao lado dos ovos de Páscoa doados.
 
Larissa Klein
Assessoria de Imprensa CGJ-MT
 

 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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