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Agronegócio

Crescimento da produção de soja impulsiona o PIB e destaca desigualdades regionais, diz FGV IBRE

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A expectativa de aumento de 24,0% na produção nacional de soja em 2023 tem impactos significativos no crescimento econômico e revela disparidades regionais, segundo o Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE).

Em 2023, a produção de soja no Brasil apresenta uma expectativa de crescimento de 24,0%, o que representa uma porcentagem significativa do aumento do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O FGV IBRE estima que mais de 20% do crescimento econômico neste ano seja atribuído ao setor de soja, o que levanta questões importantes sobre as desigualdades regionais.

A influência da agropecuária no crescimento do PIB brasileiro no primeiro trimestre já foi amplamente discutida. Observou-se um crescimento de 4,0% no PIB em comparação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, se excluirmos o valor adicionado da atividade agropecuária, o crescimento econômico teria sido de apenas 2,7%. Essa análise ressalta a importância de examinar em detalhes o setor agrícola, que representa cerca de 7% do PIB nacional.

É impressionante constatar que a produção de soja, em especial, desempenhou um papel significativo nesse resultado surpreendente. A cultura da soja tem se destacado como um dos principais impulsionadores do crescimento econômico, contribuindo com mais de 30% para o aumento geral do PIB.

No entanto, esse cenário também revela as disparidades regionais existentes no Brasil. A produção de soja está concentrada em determinadas regiões do país, o que pode intensificar as desigualdades socioeconômicas entre diferentes áreas. Enquanto algumas regiões experimentam um crescimento econômico expressivo devido à produção de soja, outras enfrentam desafios e dificuldades para se beneficiarem igualmente desse setor.

Essas desigualdades regionais demandam uma análise mais aprofundada e a implementação de políticas adequadas para promover um desenvolvimento econômico mais equitativo em todo o país. É fundamental buscar um equilíbrio entre o crescimento econômico impulsionado pela produção de soja e a busca por uma distribuição mais justa dos benefícios gerados por esse setor.

O crescimento da produção de soja tem se mostrado um importante motor da economia brasileira, porém, é essencial que sejam adotadas medidas para mitigar as desigualdades regionais, garantindo que os benefícios alcançados sejam compartilhados de forma mais ampla e inclusiva. O cultivo de soja desempenha um papel crucial no PIB do país, mas é necessário um esforço conjunto para promover um desenvolvimento sustentável e equitativo em todas as regiões do Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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