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Agronegócio

Crescimento da industrialização de produtos do agronegócio impulsiona economia de Mato Grosso

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A expansão da industrialização no agronegócio de Mato Grosso, refletida em um aumento de 11,29% no processamento de soja entre janeiro e julho de 2024, tem sido um motor significativo para a economia do estado.

Com maior capacidade industrial e demanda crescente por produtos como farelo e óleo de soja, o setor agroindustrial tem consolidado sua importância na geração de riqueza e no desenvolvimento econômico regional.

Este crescimento, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), destaca a expansão contínua da capacidade industrial no estado e a crescente demanda por derivados de soja, como farelo e óleo.

Apesar de uma leve retração de 1,98% no volume processado em julho, atribuída a paradas programadas para manutenção em algumas agroindústrias, o desempenho acumulado até o meio do ano foi suficiente para manter a tendência de alta. No total, 1,03 milhão de toneladas de soja foram processadas no último mês, reafirmando a importância de Mato Grosso como um polo estratégico para a cadeia produtiva da soja.

Este aumento no processamento acompanha também uma valorização significativa dos produtos derivados. A cotação média do óleo de soja, por exemplo, atingiu R$ 5.020,25 por tonelada em julho, o que representa um aumento de 14,32% em relação ao mês anterior. Essa valorização, combinada com uma margem bruta de esmagamento de R$ 440,13 por tonelada, 31,59% superior à de junho, reforça a viabilidade econômica do setor e a sua importância para a economia estadual.

O avanço registrado em Mato Grosso não é isolado, mas faz parte de uma tendência mais ampla de industrialização no agronegócio brasileiro. Com o aumento da capacidade estática e o fortalecimento da infraestrutura logística, o estado tem consolidado sua posição como líder no processamento de soja, impulsionado por uma demanda crescente tanto no mercado interno quanto externo.

A expansão da capacidade industrial em Mato Grosso reflete um movimento estratégico para agregar valor à produção primária, promovendo não apenas o crescimento econômico, mas também o desenvolvimento sustentável da região. A continuidade desse crescimento dependerá, contudo, da manutenção de investimentos em infraestrutura e da capacidade das agroindústrias de se adaptarem às exigências do mercado global.

Em resumo, o desempenho positivo do processamento de soja no primeiro semestre de 2024 destaca o papel vital da industrialização no fortalecimento do agronegócio em Mato Grosso. À medida que o estado continua a expandir sua capacidade de processamento e a agregar valor à produção agrícola, ele se posiciona de forma cada vez mais competitiva no cenário global, beneficiando tanto os produtores locais quanto a economia como um todo.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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