Nas ruas da capital alemã, Berlim, cerca de cinco mil pessoas pediam por liberdade para os palestinos da Faixa de Gaza, neste final de semana. Os manifestantes querem o fim do mais recente conflito no Oriente Médio, que se acirrou a partir do dia 7 de outubro depois que um ataque do grupo Hamas a Israel deixou 1,2 mil mortos e motivou um contra-ataque israelense que já matou mais de 10 mil palestinos.
Em Bruxelas, na Bélgica, as palavras de ordem foram dirigidas ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Um coro de 20 mil manifestantes acusa o líder israelense de genocídio.
Na Suíça, centenas de manifestantes também caminharam pelas ruas de Genebra, com cartazes pedindo a responsabilização de Netanyahu pelas mortes de milhares de palestinos.
Do outro lado do mundo, na Austrália, os protestos marcaram a quinta semana consecutiva de multidões nas ruas, desde o início dos conflitos no Oriente Médio.
Em Barcelona, na Espanha, os protestos deste final de semana terminaram com a invasão de uma estação de trem. Em Londres, na Inglaterra, um ato que reuniu cerca de 300 mil pessoas também terminou com centenas de detidos e com nove policiais feridos.
Já em Tel Aviv, em Israel, 200 camas foram espalhadas na Praça Habima, no centro da cidade, representando os reféns que ainda estão sob o comando do Hamas. Na fachada do Palácio da Cultura, na mesma praça, um letreiro luminoso trazia a seguinte frase: Traga-os de volta para casa.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.