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Agronegócio

Crédito rural atinge R$ 78,9 bilhões de janeiro a abril: 9% mais que mesmo período do ano passado

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O desembolso do crédito rural totalizou R$ 290,43 bilhões no atual Plano Safra 2022/23, no período de julho/2022 até abril/2023. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 171,74 bilhões. Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram mais de R$ 78 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 26,8 bilhões e as de industrialização, R$ 13,8 bilhões.

De acordo com a análise da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), foram realizados 1.591.366 contratos no período de dez meses, sendo 1.154.635 no Pronaf e 174.517 no Pronamp.

Os valores contratados pelos pequenos e médios produtores foram, respectivamente, de R$ 45,7 bilhões no Pronaf e de R$ 41,4 bilhões no Pronamp, em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização).

Os demais produtores formalizaram 262.214 contratos, correspondendo a R$ 203 bilhões de financiamentos contraídos nas instituições financeiras.

Liberação de Recursos para o Crédito Rural em 2023

Entre os programas prioritários de financiamento agropecuário, o Programa para a Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, conhecido como Programa ABC+, se destaca, com a aplicação de R$ 3,6 bilhões, seguido dos programas de construção de armazém, de inovação e de apoio aos médios produtores rurais, cujas respectivas contratações foram, aproximadamente, de R$ 2,0 bilhões.

Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos obrigatórios, no total das contratações, foi de R$ 67,4 bilhões, e a de recursos da poupança rural controlada manteve os R$ 53 bilhões. As duas fontes somam 41% do total do crédito rural.

A demanda por recursos não controlados somou R$ 123 bilhões, com destaque para os recursos da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) com R$ 72,3 bilhões, o equivalente a 25% de todos os financiamentos.

A região Sul continua com o destaque nos financiamentos do Plano Safra com R$ 95,2 bilhões. O estado do Rio Grande do Sul lidera o ranking das contratações na região, com 44% das contratações da região, seguido pelo Paraná, com 41%.

O Centro-Oeste está em segundo lugar no desempenho do crédito, com R$ 79,8 bilhões, sendo que Mato Grosso e Goiás respondem por 74% das contratações da região.

“No ritmo que as contratações estão ocorrendo, pode-se afirmar que o volume total de recursos programados para o atual plano safra, que se encerra em 30 de junho, serão plenamente alcançados”, ressaltou o diretor adjunto substituto de Política Agrícola, Wilson Vaz de Araújo.

No atual governo, de janeiro a abril, foram liberados R$ 78,9 bilhões de crédito rural, que representa 9% a mais do aplicado no mesmo período do ano passado, em todas as finalidades do crédito rural (custeio, investimento, comercialização e industrialização).

Nos quatro primeiros meses do ano, o custeio totalizou quase R$ 44 bilhões, os financiamentos em investimentos alcançou R$ 18,5 bilhões, a comercialização somou R$ 13 bilhões e a industrialização, R$ 3,4 bilhões.

Para o Pronaf, no período, houve liberação de R$ 10,7 bilhões, para o Pronamp, R$ 7,3 bilhões e para os demais agricultores, R$ 60,9 bilhões.

Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no dia 4 deste mês, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.

Dependendo da data de consulta no Sicor ou no Painel Temático de Crédito Rural do Observatório da Agropecuária Brasileira, podem ser observadas variações dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Perspectiva de aumento na área de arroz e feijão na safra 24/25

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Em meio aos desafios climáticos que se apresentam a cada nova safra, arroz e feijão devem apresentar novo crescimento no volume a ser colhido no ciclo 2024/2025. A alta é influenciada pela ligeira recuperação na área plantada dos dois principais produtos de consumo dos brasileiros, como mostra a 12ª edição das Perspectivas para a Agropecuária. A publicação, divulgada nesta terça-feira (17) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Banco do Brasil (BB), aponta ainda que a produção de grãos na temporada 2024/2025 tem potencial para atingir 326,9 milhões de toneladas, o que seria um novo recorde na série histórica.

De acordo com a análise da Conab, a projeção é de um incremento na área destinada ao arroz na temporada 2024/2025 mais intenso do que o identificado na safra 2023/2024. Os preços e a rentabilidade da cultura encontram-se em um dos melhores patamares históricos para o produtor. Com isso, a perspectiva é de uma alta expressiva de 11,1% na área destinada para o grão, e uma produção que deve ficar em torno de 12,1 milhões de toneladas, recuperando o volume obtido na safra 2017/2018. Para a safra de 2024/2025, a perspectiva de maior disponibilidade interna do grão, aliada à demanda aquecida do mercado internacional pelo arroz brasileiro, e a projeção de arrefecimento dos preços internos, abre espaço para um possível aumento das exportações do produto, que podem chegar a 2,0 milhões de toneladas.

Dupla do arroz no prato dos brasileiros, o feijão também tende a apresentar aumento na área no próximo ciclo. Projeta-se um incremento de 1,2% em relação a 2023/2024. Como a produtividade das lavouras tende a apresentar ligeira queda, a colheita da leguminosa deverá se manter dentro de uma estabilidade próxima a 3,28 milhões de toneladas, a maior desde 2016/2017. Com isso, a produção segue ajustada à demanda e deverá continuar proporcionando boa rentabilidade ao produtor.

A Conab também prevê um novo aumento para a área destinada à cultura do algodão, podendo chegar a 2 milhões de hectares, elevação de 3,2% em relação à safra 2023/2024. Na região do Matopiba, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, é onde se espera o maior crescimento em termos proporcionais. Os produtores têm investido na fibra, uma vez que o produto apresenta boa rentabilidade em relação a outros grãos, grande facilidade de comercialização antecipada e excelente competitividade em termos de preço e de qualidade da pluma brasileira no mercado internacional. Esses fatores influenciam na expectativa de produção da temporada 2024/2025, quando se espera uma colheita de 3,68 milhões de toneladas apenas da pluma.

Fonte: Pensar Agro

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