Nesta terça-feira (15), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro ouve o fotógrafo Adriano Machado, da agência de notícias Reuters , que trabalhou na cobertura da invasão aos prédios dos Três Poderes, em Brasília. A oitiva começa a partir das 9h.
A convocação de Machado foi feita por parlamentares da comissão que fazem parte da oposição do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmando que o fotógrafo teria sido filmado confraternizando com os manifestantes.
O depoimento foi pedido em nove requerimentos aprovados pela CPMI. Entre os autores estão os senadores Izalci Lucas (PSDB-DF), Marcos do Val (Podemos-ES), Eduardo Girão (Novo-CE) e Magno Malta (PL-ES).
Em requerimento, o senador afirmou que, pela gravação, ele demonstrou “familiaridade com aqueles que se encontravam no ambiente, além de estar protegido por aqueles que o acompanhavam, como se tudo estivesse combinado”.
Parlamentares do governo e membros da imprensa, no entanto, discordaram da convocação de Machado para depôr à CPMI. No início do mês, Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) publicaram um texto repudiando a decisão de chamá-lo para uma oitiva.
“A convocação deve ser entendida como uma tentativa de intimidar e constranger não apenas Machado, mas também todos os demais repórteres — fotográficos ou não — que deveriam receber dos políticos e governantes garantias para o pleno exercício profissional”, afirmaram a ABI e Fenaj em nota conjunta.
No texto, também disseram que os parlamentares “ignoram que Machado foi intimidado e ameaçado pelos terroristas” que participaram dos ataques.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.