Alan foi convocado para depor à comissão após requerimentos apresentados pela relatora da CPMI, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), pelos senadores Izalci Lucas (PSDB-DF), Jorge Kajuru (PSB-GO) e Ana Paula Lobato (PSB-MA) e pelos deputados federais Carlos Sampaio (PSDB-SP), Rubens Pereira Júnior (PT-MA), Rogério Correia (PT-MG), Duarte Jr. (PSB-MA), Duda Salabert (PDT-MG) e Delegado Ramagem (PL-RJ).
Ao apresentar o requerimento, o senador Izalci disse que Alan afirmou, em depoimento ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal, que “recebeu, no acampamento localizado em frente ao QG do Exército, a bomba colocada em um caminhão perto do aeroporto”.
Nesse mesmo depoimento, ele teria confirmado a participação de George Washington de Oliveira, que foi o responsável por fornecer o artefato que seria instalado no veículo. Wellington Macedo de Souza teria ajudado Alan a transportar a bomba até o aeroporto.
Já o senador Kajuru, afirmou que o atentado “poderia ter causado a perda de muitas vidas [o carro-bomba estava localizado próximo a posto de gasolina e concessionárias de veículos, em pista de muito tráfego] e ainda interrompido o funcionamento do único aeroporto da Capital”.
À época, de acordo com a Polícia Militar, uma caixa com o explosivo foi colocada em um caminhão de combustíveis que estava a caminho do aeroporto, por volta das 7h30 da manhã. O motorista do veículo estranhou o material e acionou os militares.
O artefato foi, então, recolhido pelo esquadrão anti-bombas e enviado à perícia da Polícia Civil do Distrito Federal.