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Política Nacional

CPI dos Atos Antidemocráticos remarca depoimento de Anderson Torres

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Anderson Torres foi ministro da Justiça de Bolsonaro
Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil – 21/06/2022

Anderson Torres foi ministro da Justiça de Bolsonaro

A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga os atos antidemocráticos, de 8 de janeiro, remarcou o depoimento do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres para o dia 23 de março. As declarações de Torres haviam sido agendadas para esta quinta-feira (16) por parlamentares da Câmara Legislativa do Ditrito Federal (CLDF).

A data do depoimento do ex-ministro do antigo governo coincidiu com o dia em que ele vai depor em uma ação de investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Por conta da ausência de Torres, os parlamentares devem ouvir apenas o depoimento do coronel da Polícia Militar Jorge Eduardo Naime, que é chefe do Departamento Operacional da corporação. Naime foi preso durante uma operação da Polícia Federal. Ele é suspeito colaborar com os atos golpistas de 8 de janeiro e de se omitir diante do enfrentamento da situação.

O advogado de Torres afirma que eles ainda estão decidindo sobre a presença dele na CPI. No entanto, distritais informaram que o ex-secretário entrou em acordo com a CLDF para depor, desde que não ocorresse de forma pública.

Anderson Torres iria ser ouvido na última quinta (9). No entanto, na terça-feira (7), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou que ele não comparecesse ou que ficasse em silêncio, caso optasse por ir à Casa.

Segundo a decisão do ministro do STF, Torres está preso desde o dia 14 de janeiro e a lei não permite “conduções coercitivas de investigados ou réus para interrogatórios/depoimentos”.

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Fonte: IG Política

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1 Comment

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  1. Kostenlos anmelden

    março 25, 2024 at 8:32 am

    I don’t think the title of your article matches the content lol. Just kidding, mainly because I had some doubts after reading the article.

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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