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MATO GROSSO

Corrida 4º Bravo Rustic Run acontece no próximo domingo em Várzea Grande

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A edição de 2023 da corrida de obstáculos 4º Bravo Rustic Run acontece no dia 26 de março, em Várzea Grande. O evento é realizado pelo 4º Batalhão da Polícia Militar do município. ;

A entrega do kit acontece até neste sábado (25.03), no espaço 4º Bravo Lutas, no primeiro piso do Várzea Grande Shopping, das 14h às 20 horas. A corrida será realizada na região do Chapéu do Sol e contará com um percurso de cinco quilômetros e mais de 30 obstáculos. A largada está marcada para às 7h. ;

A expectativa é reunir mais de dois mil corredores que competirão nas categorias Geral e Segurança Pública, divididos por gêneros e faixa etária. Após a corrida haverá ainda categoria Kids para crianças de 5 a 12 anos. ;

O objetivo da 4º Bravo Rustic Run é angariar recursos para o projeto social 4º Bravo Lutas, que visa levar a prática de artes marciais ;às crianças em situação de vulnerabilidade e/ou risco social, além de valores que objetivam tornar cada criança um cidadão de bem. O projeto conta com aulas das lutas das modalidades de judô, ; jiu jitsu e karatê e, atualmente, atende mais de 300 crianças.

Serviço

Corrida 4º Bravo Rustic Run
Data: domingo (26.03), às 7 horas
Local: região do Chapéu do Sol ;

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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