Os Correios estão vendendo seus prédios abandonados, como parte da reestruturação de sua carteira de imóveis. Serão vendidos os imóveis que atualmente geram prejuízo e não trariam benefícios mesmo com reforma. Os recursos arrecadados serão destinados à compra de imóveis necessários para o atingimento dos objetivos estratégicos da estatal.
“Não serão incluídos nessa lista os imóveis históricos e de valor simbólico para a empresa. Nesses casos, os Correios estudam a possibilidade de concessão para órgãos públicos, em que o imóvel é reformado e recuperado por um parceiro que passa a utilizar o prédio para a oferta de serviços que beneficiem a população”, dizem os Correios em nota.
Entre os prédios que foram abandonados estão o prédio histórico da empresa em São Paulo e o imóvel da Universidade Corporativa dos Correios em Brasília. “Em todos os casos, nosso foco será sempre o benefício das brasileiras e dos brasileiros”, afirmou o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.
De acordo com as informações da prefeitura de São Paulo, a gestão municipal e os Correios acertaram o modelo de concessão pelo período de 100 anos para uso do prédio histórico entre após tentativas da administração municipal pela compra do imóvel. Segundo a prefeitura, as negociações avançadas e o acordo deve ser assinado nos próximos dias.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.