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MATO GROSSO

Corregedoria e Escola dos Servidores realizam agenda de capacitações durante Projeto ELO em Sinop

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Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso dos Polos de Sinop e Alta Floresta participam a partir desta segunda-feira (15 de maio), na Comarca de Sinop, de mais uma etapa de capacitações promovidas pela Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ), em parceria com a Escola dos Servidores do Poder Judiciário. As capacitações estão sendo realizadas no Laboratório de Informática da Faculdade Fasipe. O treinamento abre as atividades do Projeto ELO, que realizará até o dia 20 de maio (sábado), uma série de agendas para aproximar a justiça do cidadão.
 
No primeiro dia de treinamento cerca de 60 servidores, entre assessores e gestores judiciários do polo de Alta Floresta formado pelas comarcas de Apiacás, Paranaíta, Nova Canaã do Norte, Nova Monte Verde, Peixoto de Azevedo e Matupá, e do polo de Sinop, composto pelas comarcas de Colíder, Itaúba, Marcelândia, Cláudia, Terra Nova do Norte, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Ubiratã, Feliz Natal, Vera e Tapurah, participaram das atividades envolvendo o Sistema de Ciência de Dados OMNI.
 
Desenvolvido pelo Poder Judiciário, por meio da Corregedoria-Geral de Justiça de Mato Grosso, o sistema se tornou referência para outros Estados em razão da funcionalidade e inovação. A ferramenta tem a expertise de interpretar e transformar dados do judiciário em inteligência de negócios. Em outras palavras, o OMNI reúne e processa dados comportamentais das 79 comarcas do Estado e garante que a partir da tabulação de informações seguras o Judiciário defina estratégias eficientes, pautadas em dados reais, com menor custo operacional e risco.
 
Cenários mundiais apontam cada vez mais sobre a importância da tomada de decisões com base na análise de dados reais, como estratégia para garantia de competitividade e permanência no mercado, frisa Uiller Del Prado, analista sênior de Dados do Departamento de Aprimoramento da Primeira Instância (DAPI), vinculado à Corregedoria-Geral da Justiça.
 
“Leituras mundiais realizadas por especialistas apontam que onde a empresa que não sistematizar e interpretar seus dados estará fora do mercado, e isso se aplica ao serviço público. E nessa linha, a importância da capacitação dos nossos servidores sobre o OMNI, que traz a oportunidade da transferência de conhecimento sobre um conjunto de ferramentas de análise de dados e relatórios que contribuem com a eficiência do Poder Judiciário. Estamos falando do processo de organização da rotina e tomada de decisão eficazes, e uma das estratégias com foco na efetividade da entrega de resultado é garantir a leitura da cadeia produtiva do judiciário e o ajuste dessas informações, garantindo maior eficiência operacional e tomada de decisões assertivas”.
 
Para o juiz-diretor do Foro de Sinop, Cleber Luís Zeferino de Paula o treinamento é uma oportunidade de integrar os servidores e enriquecer os debates, com a troca de experiência sobre situações corriqueiras a todas às comarcas.
 
“Para nós de Sinop é um prazer recebermos nossos colegas e parceiros de trabalho das comarcas que compõem os polos de Sinop e Alta Floresta. Sem dúvida o conhecimento adquirido será revertido em atendimento eficiente à população, em especial com o domínio do OMNI, onde quanto maior o número de servidores capacitados, maior e melhor o atendimento jurisdicional ao cidadão. Teremos uma semana forte, com aproximadamente 100 magistrados, magistradas, desembargadores, desembargadoras, ministros do STJ, operadores do direito, entre tantos outros nomes do Judiciário local e nacional”.
 
Há 14 anos no Poder Judiciário, a servidora da Central de Administração da Comarca de Sinop, Ceciane Fetter Duarte Crisóste, destacou a importância da troca de experiência entre as comarcas.
 
“Já atuei na comarca de Vila Rica, Nova Xavantina, Barra do Garças, Lucas do Rio Verde, e há alguns anos estou em Sinop. Cada região tem sua peculiaridade, suas carências, e com muita criatividade, cada uma delas cria estratégias para prestar seu serviço da melhor forma possível. Infelizmente nós percebemos que nem sempre o serviço público consegue acompanhar as necessidades do cidadão, e aí entra a criatividade de cada comarca e a troca de experiência”.
 
Nesta terça-feira (16 de maio), das 8h às 18h, a Corregedoria-Geral da Justiça e a Escola dos Servidores darão continuidade a agenda de treinamentos, desta vez sobre as ferramentas Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP), e o Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU). Na quarta-feira (17 de maio), mesmo horário, será a vez das ferramentas de Controle de Informação Administrativa (CIA), Outlook e Microsoft Teams. As capacitações estão sendo realizadas no Laboratório de Informática da Faculdade Fasipe, em Sinop.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira imagem: Foto ampliada da sala de aula onde os servidores participam do curso. À frente, o analista sênior de Dados do Departamento de Aprimoramento da Primeira Instância Uiller Del Prado que utiliza um projetor para explicar o conteúdo. Segunda imagem: Imagem fechada do analista Uiller Del Prado, durante o curso. Terceira imagem: Juiz diretor do Foro de Sinop, Cleber Luís Zeferino de Paula. Quarta imagem: Servidora da Central de Administração da Comarca de Sinop, Ceciane Fetter Duarte Crisóste fala sobre a importância das capacitações.
 
Naiara Martins/Fotos: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

TJMT mantém prisão preventiva de integrante de facção criminosa

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou pedido de Habeas Corpus a homem flagrado com droga, na presença de sobrinha menor de 14 anos. A manutenção da prisão preventiva referendou a decisão liminar, que sustentou que o réu oferece risco à ordem pública e histórico de relação com uma facção criminosa. O julgamento da revisão criminal ocorreu no último dia 10 de setembro, na Segunda Câmara Criminal. 
 
Preso em flagrante no dia 28 de junho deste ano, por portar duas porções de maconha, um homem teve a prisão convertida para preventiva, pelo juiz plantonista da Comarca de Rondonópolis. A medida foi considerada desproporcional pela defesa do réu, que recorreu da decisão ao alegar que a quantia era uma evidência que era para consumo próprio, considerada uma infração de menor potencial ofensivo com o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Ao fim da requisição, a defesa solicitou que a prisão fosse convertida em medidas cautelares alternativas.
 
Ao analisar o caso, o relator do pedido, desembargador Rui Ramos Ribeiro, destacou que o risco à ordem pública ficou evidenciado no julgamento do magistrado plantonista da ocasião. Consta da ocorrência que, além de a situação ter indicativos de comércio de entorpecentes, o réu também cometeu crime de corrupção de menor, por estar na companhia de uma menor de 14 anos. 
 
Os antecedentes do acusado também contribuíram para manter a prisão. O homem ostenta inúmeros registros criminais e já foi condenado à pena de mais de 26 anos de detenção. “Portanto, a sua personalidade voltada para a prática de crimes. A manutenção da prisão provisória é necessária para evitar a reiteração delitiva do agente”.
 
Conforme o histórico criminal, o homem integrava uma facção criminosa e era o responsável pela execução dos castigos e decretos de morte àqueles que “descumpriam” o ordenamento imposto pelo grupo criminoso. O homem também utilizaria seu veículo para desovar corpos e também seria responsável por recolher taxas de comerciantes e coletar dinheiro da venda de entorpecentes nas ‘bocas de fumo’.
 
“Em análise das provas carreadas chega-se a conclusão de que a manutenção da prisão cautelar do paciente é medida que se impõe, diante da necessidade de se garantir a ordem pública, mormente em se considerando a gravidade dos crimes e o evidente risco de reiteração delitiva”, escreveu o desembargador.
 
O magistrado ainda afirmou estar convencido de que a decisão apresenta-se devidamente motivada, inexistindo qualquer constrangimento ilegal. “Aliás, na hipótese, as investigações estão no nascedouro e a soltura do paciente, liminarmente, é prematura e pode prejudicar o deslinde do caso em discussão”.
 
Priscilla Silva
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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