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MATO GROSSO

Corregedoria do MPMT recebe sistema E-Control para correições

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A parceria entre o Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) e o Ministério Público do Maranhão (MPMA) foi intensificada, nesta segunda-feira (19), com a oficialização da cessão gratuita do software E-Control, desenvolvido pelo MPMA, ao MPMT. O sistema foi idealizado para dar suporte às correições realizadas pela Corregedoria-Geral nas Promotorias de Justiça.

Além de facilitar a coleta de informações nas unidades de execução, o E-Control disponibiliza dados estatísticos relativos às atividades dos membros registrados no Sistema Integrado do Ministério Público (Simp). A promotora de Justiça auxiliar da Corregedoria-Geral do MP em Mato Grosso, Alessandra Gonçalves da Silva Godoi, destacou a importância da ferramenta.

“A cessão deste sistema tem uma importância simbólica por ser o primeiro passo de um projeto denominado Corregedoria Digital idealizado pelo nosso atual corregedor-geral, procurador de Justiça João Augusto Vera Gadelha, de modernizar a atuação da corregedoria. O sistema irá auxiliar e otimizar sobremaneira as atividades da corregedoria nas correições realizadas presencialmente nas unidades ministeriais e também nas inspeções realizadas virtualmente”, ressaltou a promotora de Justiça auxiliar da Corregedoria-Geral do MPMT.

Na avaliação da corregedora-geral do MPMA, Themis Pacheco de Carvalho, a assinatura do termo de cooperação com o MPMT tem um significado que transcende a cessão de direitos de um programa de informática. “Além da troca de tecnologia e de informação, ela representa aquilo que é imprescindível nos órgãos públicos: a economia de gastos. O orçamento público deve ser aplicado de forma muito consciente e cuidadosa por todos os gestores”, afirmou.

Ela destacou, ainda, que o E-Control é resultado de outra parceria institucional firmada com o Ministério Público de Goiás, em 2021. “Recebemos o E-Monitore e nossa CMTI, juntamente com a equipe da Corregedoria-Geral, fez alterações para aperfeiçoar o sistema original e chegamos ao E-Control. O MP brasileiro está unido na troca de tecnologia, conhecimento e isso nos engrandece”.

MAIS TROCAS – Durante a visita ao Ministério Público maranhense, o assessor de tecnologia sênior e líder do Projeto Simp no MPMT,  Renato Antônio Paquer realizou a apresentação do Plenário Virtual, instituído em outubro de 2022, para julgamento de procedimentos da competência do Conselho Superior relativos à homologação de arquivamentos de inquéritos civis, declínios de atribuição, recursos, dentre outros.

O procurador-geral de justiça do Maranhão, Eduardo Nicolau, agradeceu ao MP de Mato Grosso pela parceria, que já havia contribuído com o MPMA, em 2023, na implantação da versão mais recente do Sistema Integrado do Ministério Público (Simp 3.0). Entre outras mudanças e avanços, a nova configuração do sistema, além das distribuições e movimentações internas de documentos, possibilita a interoperabilidade com o PJe (utilizado pelo Tribunal de Justiça) para processos judiciais.

 “Hoje tenho a alegria de constatar que a cooperação celebrada entre o MP do Maranhão e o de Mato Grosso e também em relação ao Simp (Sistema Integrado do Ministério Público) tem resultado em um excelente intercâmbio de experiências e colaboração mútua e tem sido fundamental para impulsionar o avanço tecnológico e aprimorar a eficiência das nossas instituições, buscando soluções inovadoras para utilizar nos processos institucionais”, enfatizou.

O membro auxiliar do gabinete do procurador-geral de Justiça de Mato Grosso e coordenador do Departamento de Tecnologia da Informação, promotor de Justiça José Mariano de Almeida Neto, disse ter ficado orgulhoso com a boa acolhida do Simp 3 pelo MPMA e ressaltou que a parceria contribui para a otimização dos trabalhos da instituição. “A troca de experiências traz o aprimoramento dos nossos sistemas e mais eficiência aos trabalhos das instituições”. (Com assessoria do MPMA)

Fonte: Ministério Público MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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