Nesta quinta-feira (30), a Arquidiocese de Brasília celebra o Corpus Christi na Esplanada dos Ministérios , a expectativa é reunir cerca de 70 mil pessoas. As atividades começam às 6h com a montagem dos tradicionais tapetes no gramado central, feitos de serragem, sal colorido, areia, flores e borra de café.
O Corpus Christi acontece 60 dias após a Páscoa, na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade. Uma das regras da celebração é justamente o dia que é realizada, pois carrega o simbolismo de que a última ceia de Jesus aconteceu em uma quinta. O significado do termo é literalmente “Corpo de Cristo”, símbolo máximo da fé católica, representado pelo Sacramento da Santíssima Eucaristia.
“No dia dessa festa a Igreja comemora a instituição e exaltação do Sacramento da Eucaristia, sendo o único dia em que sai pelas ruas com o Santíssimo Sacramento exposto no ostensório, em uma demonstração pública da fé”, explica Padre Nilson Faria (SDB).
O significado do tapete
Essa tradição é dedicada à celebração do corpo e do sangue de Jesus Cristo, a fim de honrar sua morte e ressurreição. A data começou a ser comemorada em 1264, no papado de Urbano IV, e passou a fazer parte do calendário brasileiro no século XVI. A celebração se firmou no País através de portugueses que trouxeram para a América os costumes já tradicionais na Europa.
Os tapetes são confeccionados para enfeitar o caminho por onde o Santíssimo irá passar, ou seja, a hóstia que será conduzida pelo sacerdote da celebração. Os fiéis só podem pisar sobre as peças depois da passagem do padre que conduz o ostensório.
Considerados obras de artes, os tapetes são feitos de serragem, café, sal, areia, casca de ovos, tinta, entre outros materiais. Em Brasília, eles são confeccionados por grupos e pastorais da arquidiocese. A montagem inicia às 6h da manhã para que tudo fique preparado para a missa durante a tarde. “Fazer o tapete é uma expressão de carinho com a Santíssima Eucaristia. Em Brasília normalmente é feito por jovens de grupos de várias paróquias”, conta Padre Nilson Faria (SDB).
Em geral, o tapete de Corpus Christi contém alguns símbolos muito importantes dentro da doutrina católica. Os desenhos representam cenas bíblicas, objetos litúrgicos, imagens de Nossa Senhora, e demais símbolos que retratam a fé e a figura de Jesus Cristo, principalmente do sacramento da eucaristia, como: hóstia, ostensório, e pão e vinho.
Outra tradição é a unificação da celebração. Em Brasília, todos os católicos se reúnem na Esplanada para a festa de Corpus Christi, não havendo outras missas nas paróquias. É a união de todos os fiéis em um só lugar. A missa é presidida pelo arcebispo, com a presença de todos os padres, diáconos e seminaristas da capital.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.