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BRASIL

Corpo de Dança do Amazonas se apresenta no Rio de Janeiro

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O Corpo de Dança do Amazonas vai se apresentar pela primeira vez na capital fluminense a partir de quinta-feira (5). Serão quatro espetáculos gratuitos, dentro do Programa de Ocupação da Caixa Cultural, no projeto Circulação Amazônica CDA 25 anos.

O público poderá assistir o espetáculo Rios Voadores, de Rosa Antuña, nos dias 5 a 6 deste mês, às 19h. Já as apresentações de TA – Sobre ser grande, do coreógrafo Mário Nascimento, vão ocorrer nos dias 7, às 19h, e 8, às 18h, no Teatro Caixa Nelson Rodrigues, no centro do Rio. A classificação é livre.

Nascimento afirmou à Agência Brasil que os dois espetáculos têm temática relacionada ao momento em que vive a Amazônia hoje, “quase trágico”, relacionado à seca e às queimadas. “É a pior seca dos últimos anos”, disse, informando que o Rio Negro está muito seco e o Rio Amazonas não está navegável.

 “Nós estamos aqui há três semanas na fumaça, a cidade toda. É trágico. Vem toda a discussão sobre a preservação, mas o Amazonas está agonizando neste momento”.

Preservação das águas

 A primeira coreografia – Rios Voadores – trata do deslocamento de assas dem água que começam na cabeceira do rio e vão desembocar no sul. “O fenômeno pode um dia não acontecer mais, por causa das mudanças climáticas. E todo o Sudeste vai sentir essa tragédia. Por isso, o espetáculo fala da preservação das águas, dos rios, e da necessidade da preservação nesse momento imediato porque, se ficar mais para a frente, nós vamos sofrer consequências muito trágicas.” Isso já está sendo sentido no Amazonas.

Rios voadores é um termo usado para designar a gigantesca massa de vapor de água vinda do oceano e somada à transpiração da floresta. O equilíbrio das chuvas em outras regiões do Brasil depende do equilíbrio da Floresta Amazônica e da formação dos rios voadores.

No espetáculo, a coreógrafa Rosa Antuña busca trazer para a cena a importância da preservação do meio ambiente como ponto crucial para o equilíbrio do planeta. A mitologia amazônica, além de sua fauna e flora, foram inspiração para a construção desse trabalho. A trilha sonora original é assinada pelo compositor Makely Ka.

O segundo espetáculo – TA – Sobre Ser Grande – diz respeito aos povos originários que são os verdadeiros guardiões da floresta. Mário Nascimento afirmou que se esses povos desaparecerem, será o fim da floresta. “O marco temporal é uma grande tragédia”, apontou. A Amazônia está sofrendo uma série de ameaças. Além do marco temporal, a água dos rios está contaminada pelo mercúrio devido a mineradores clandestinos, “as populações ribeirinhas sofrem, as terras indígenas são ameaçadas. A gente precisa de uma ação imediata”, disse o diretor.

“TA” significa “grande” para os Tikunas, povo originário do Amazonas que ocupa uma vasta área. Os sons do ambiente fazem parte do idioma que se fala, sejam roncos, chiados e tantos outros sons que conseguem escutar. Os povos definem onde vivem como “TA”. Um território que abriga, acolhe, alimenta e precisa também de cuidados. A trilha sonora do DJ Marcos Tubarão é executada ao vivo.

A companhia aproveita as apresentações no Rio de Janeiro para denunciar a situação de abuso no Amazonas. O elenco tem uma formação política muito forte. “Eles sabem o que acontece aqui, já que 90% são originários da região amazônica”, afirmou diretor. 

Coro de Dança do Amazonas

O Corpo de Dança do Amazonas (CDA) foi criado em 1998 pelo governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, para compor os Corpos Artísticos do Teatro Amazonas. No começo deste ano, iniciou circulação pelas principais regiões do Brasil, integrando mostras e eventos, como o “Simpósio Internacional de Dança, em Belo Horizonte, Abril para Dança e Virada Cultural, ambos em São Paulo. O diretor artístico destacou a hegemonia e o resultado do trabalho multiprofissional realizado pela companhia. O corpo de dança é, atualmente, uma das três maiores companhias do Brasil.

A companhia se destaca por trabalho e originalidade, levando em consideração, em suas criações, a singularidade da Amazônia. São mais de 60 obras realizadas com a colaboração de artistas convidados do Brasil e de todo o mundo, que mostram a diversidade cultural da Região Norte do Brasil, por meio da pluralidade da dança contemporânea. Ainda pelo Programa de Ocupação Caixa Cultural, a companhia vai percorrer, em 2024, as cidades de Fortaleza, Curitiba e Brasília. 

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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