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MATO GROSSO

Corpo de Bombeiros de MT participa de evento da ONU sobre crises humanitárias

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) participou, entre os dias 22 e 28 de abril, da IX Semana de Redes e Parcerias Humanitárias (HNPW 2023), realizada em Genebra, na Suíça.

Um dos maiores eventos humanitários internacionais do gênero, a Semana de Redes e Parcerias Humanitárias é promovida pelo Escritório das Nações Unidas para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), e oferece um fórum exclusivo para redes e parcerias humanitárias, com objetivo de fomentar a colaboração na resposta internacional a crises humanitárias.

O CBMMT, em conjunto com outros Corpos de Bombeiros Militares do Brasil, integrou a delegação nacional que participa do evento. O grupo embarcou no dia 22 de abril para a etapa presencial da HNPW. Antes, a delegação já acompanhava as discussões na etapa online, iniciada em 17 de abril.

“Nossa participação evidencia como o CBMMT se tornou referência não somente no Brasil mas no mundo todo, graças aos investimentos realizados pelo Governo de Mato Grosso. Entendemos esta reunião como uma oportunidade de fortalecer nossa corporação e divulgar nosso trabalho de resposta a grandes desastres,” afirmou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, coronel BM Alexandre Borges Ferreira.

A Semana reuniu cerca de 2 mil participantes de diversas agências da Organização das Nações Unidas, organizações não-governamentais, Estados Membros, setor privado, militares e acadêmicos.

Além do comandante do CBMMT, que também preside o Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom), também participou do evento o tenente-coronel BM Mário Henrique Faro Ferreira, representante do CBMMT no Comitê de Salvamento Terrestre (Conaster). A delegação brasileira contou, ainda, com a presença do ministro José Solla Vasquez Júnior, coordenador da Agência Brasileira de Cooperação Internacional, e do diretor de operações da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, major Braun.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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